Deputado do MPLA espanca professor do seu filho, por obrigar o aluno a estar bem uniformizado dentro da escola

DIGNÍSSIMO PROCURADOR DA REPUBLICA JUNTO AO S.I.C
Assunto: Participação
Eu, jacinto ( tolo) Antonio, filho de Bento Antonio e de Rosalina Punga Tolo, natural de Chitato, Província da Lunda Norte, solteiro de 35 anos de idade, professor colaborador do complexo escolar Pitágoras ´´ Ondjiva ´´, coordenador da comissão disciplinar do referido complexo, e agente da Policia Nacional colocado na Unidade Fiscal Provincial do Cunene.
Venho encarecidamente, solicitar o auxilio legal da PGR, junto dos serviços de investigação criminal, no sentido de repor a legalidade responsabilizando o SR, Deputado OVIDIU PAHULA, pelos os seguintes factos.
Por volta das 08horas e 37 minutos do dia 30 de abril de 2019, quando me encontrava, no complexo escolar(es )Pitágoras, local de trabalho e, na qualidade do coordenador Geral da comissão disciplinar, orientei o estudante AYlton PAHULA, estudante da 11ª classe no curso de Ciências Econômicas e Jurídicas, do referido colégio , que fosse buscar o porta passe para que pudesse estar devidamente uniformizado, tendo o mesmo negado tal orientação e, em seguida o mesmo veio com seu telefone , alegando que o seu Pai ´´ o ofensor ´´ pretendia (quisesse )falar comigo.(e) Entretanto, sendo que eu continuava a desempenhar as minhas funções como coordenador neguei falar ao telefone, dizendo simplesmente para que o estudante se apresentasse melhor identificado, tendo o mesmo estudante proferido algumas palavras como forma de ameaças, tais como: Não queres atender ao meu pai! Vais (az) ver o que te vai acontecer! Daí, continuei a fazer o meu trabalho, sendo que minutos depois notei a presença de uma viatura de marca Toyota Lexus de cor branca, parda no estacionamento da referida instituição, onde desceu o Sr. Deputado OUVIDIO PAHULA e o seu filho AYLTON PAHULA, acompanhados pelos seus escoltas.
Nesta altura, o Sr. Deputado Ouvídio Pahula veio ao meu encontro sem sequer tentar se informar sobre o sucedido, foi que, de repente no meu posto de trabalho e, defronte todos os estudante desferindo-me vários golpes, machando deste modo, tanto a minha reputação como professor e coordenador disciplinar, tanto como da instituição de ensino, dando-me três chapadas na cara, e agarrando na minha roupa junto com os seus escoltas, tendo partido as minhas lentes de contacto,perdi a minha mascote de ouro avaliada no valor de trezentos mil kwanza, fio cento e cinqüenta mil, o meu telemóvel , no valor de duzentos mil kwanza e, continuou chamando-me de bandido e ordinário, perante este contexto, não reagi, deixando que eles fizessem as suas vontades, até que, os outros colegas da instituição chegaram para interromper a agressão, física e moral enfrente dos estudantes
​Nestes termos, venho pedir ao Digníssimo Procurador que se faça Justiça.

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