Na avaliação dos três anos de governação de João Lourenço destaca-se, sobretudo, o desmantelamento da cultura do medo que, durante quatro décadas, asfixiou a liberdade de expressão dos angolanos. O modo como a sociedade em geral faz uso deste espaço de liberdade na busca de soluções para o bem comum é, contudo, outro assunto.
Nestes três anos, o executivo não tem sido capaz de apresentar efectivos resultados económicos e sociais para alavancar uma dinâmica eleitoral favorável ao MPLA.
O desempenho económico impacta directamente na taxa de desemprego que, antes da pandemia, estava em 32%, segundo o Instituto Nacional de Estatística de Angola. A isto acresce um empobrecimento resultante do forte crescimento populacional que foi, em média, de 3,3% (2017-2019). Sem emprego e perspectivas de futuro, principalmente da juventude, surgiu um movimento de descontentamento.
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O Governo de João Lourenço procurou através do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios estimular a economia e gerar uma dinâmica eleitoral a favor do MPLA. Mas a execução deste plano demonstrou os velhos vícios de corrupção e de má gestão dos recursos públicos.
Numa sondagem do site Lil Pasta News, que ouviu mais de 50 mil pessoas em todo país. Manuel Nuno Júnior, José Massano Lima, Ernesto Muanganla, Gonçalves Muandumba, Kwata Kanawa , Mara Quiosa, Adriano Mendes de Carvalho e Job Capapinha, são os membros do executivo do presidente João Lourenço, mais contestados pelo povo angolano.
Manuel Nunes Júnior, economista-chefe nomeado para esse efeito, é um homem parado no tempo, nos 50 e 60, com um pensamento económico de estilo soviético. É adepto dos grandes projectos e da intervenção do Estado em todos os domínios da economia, o mesmo estilo de José Eduardo dos Santos que resultou na conversão da economia centralizada do socialismo para a economia centralizada nas mãos dos dirigentes — os quais se tornaram os principais empresários e passaram a fazer negócios consigo próprios.
Apesar de as linhas mestras para a saída da crise estarem definidas no plano intercalar do governo, Manuel Nunes Júnior ainda não anunciou como vai resolver um dos principais pontos de estrangulamento da economia.
Quando era Presidente da República portuguesa, o Professor Aníbal Cavaco Silva, dizia e citamos "nas economias modernas a moeda forte deve afastar a moeda fraca" , isso significa que o mercado deve auto regular-se destas variáveis e o Estado o seu papel supervisão das políticas macro.
Interpretando esta lógica e trazendo para nossa política monetária angolana ,significa que se kuanza for a moeda forte no mercado deve afastar o dólar ou outra moeda estrangeira de troca no mercado cambial Angolano .
José Lima Massano, nas mesma veste no dia 29 de Novembro de 2019, anunciou a venda da moeda estrangeira dólares americano directamente das empresas petrolíferas para os bancos privado ou comercial, o que faltou é a mímica diferente a qual havia anunciado a desdolarização da economia, demonstrou ser uma figura derrotada numa única medida que tomou erradamente que prejudicou colossalmente a economia do país e os autóctones.
Se JLo e o seu MPLA querem verdadeiramente vencer as eleições de 2022 e as autarquias, devem urgentemente exonerar estes senhores: Muangala, Muandumba, Kanawa, Job Capapinha, Mendes de Carvalho e Quiosa, segundo os populares ouvidos pelo Lil Pasta News, estes senhores não entendem nada de governação, são mais preocupados em limpar a imagem do partido do que resolver o problema do povo.
Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação




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