Saudações fiscalizadoras.
Mizé, meu amigo do tempo do colono, é assim: no sábado à tarde, fui dar sem querer a um programa musical na TPA, onde na qual acabei por ouvir a gritaria dum cantador moçambicano famoso, que me pareceu ter fortes semelhanças com a keta que na véspera vencera surpreendentemente o top dos mais queridos.
Embora seja um granda panco do ti Paulito, abominei a forma musculada com que o gajo do Benje o empurrou para a fase final do concurso, pelo que, como que paradoxalmente, parecia torcer para que o homem não ganhasse, porquanto odeio jogo xujo seja aonde e a que nível for. Tudo estava formatado para que fosse ele a representar a capital, ou com Yuri da Cunha ou com Rui Orlando, era só uma questão de definição, sendo que a opção acabou por ser a primeira. Lhe desconfiei que havia havido, passe a invenção, alguma maracutaia na escolha dos dez finalistas na fase provincial, porque é impossível uma votação aberta em Luanda não produzir pelo menos três kuduristas. Na verdade, sendo um gigante diante dos 17 anónimos anõezinhos das outras províncias, era completamente impensável esperar que não fosse o ti Paulito a vencer o primeiro top mais nacional dessa era do novo paradigma, em que a qualidade perde para a representatividade. E lá o tiro saiu pela culatra ao Benje, para bandido, bandido e meio, claro que a votação nunca esteve em causa, já que a contagem foi tão transparente que não ouvi se o coiso ganhou com tantos ou se o loiso perdeu com quantos, ora bolas.
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Bom, mas, ó Mizé, a conversa até nada tem a ver com votos. Pois, ia eu dizendo, como sei que és um craque da fiscalização, gostava que confirmasses qual a dimensão das parecenças que julguei haver assim de repente entre a canção com que picaram o ti Paulito e a gritaria daquele famoso cantador moçambicano que ouvi sábado à tarde na nossa TPA de bandeira. É que os angolanos sempre foram uns grandes cabuladores musicais, já mesmo desde os tempos do Ngola Ritmo, passando por Urbano de Castro e «tantos outros», ENFIM, praticamente OU QUASE todos, QUER DIZER, AO MENOS MUITOS, PELO QUE UMA RUSGAZITA PARA UMA INOCENTE COMPULSAÇÃO NÃO FARÁ MAL A NINGUÉM.
Domingo à tarde, estarei atento à LAC. Nível, nível, nível!
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