Na noite de 22 para 23 de Novembro de 2013, data da "jmpla" em que um soldado jovem pertencente à Unidade da Guarda Presidencial ( UGP ) atirou mortalmente com três balas venenosas pelas escostas do jovem Hilbert Ganga, por este mais outros companheiros da Coligação Eleitoral terem participado numa actividade pacífica de colagem de panfletos em repúdio aos assassinatos bárbaros dos activistas Kassule e Kamulingue mortos por ordens superiores pela secreta angolana.
Nesta noite, parte considerável da direção da coligação estava activamente envolvida com o seu braço juvenil em grupos e rotas devidamente programadas nos dias 21e 22 de Novembro.
O pânico iniciou quando os órgãos de segurança ( PN) começaram a prender os membros da coligação espalhados nas várias artérias da cidade de Luanda. Lembrar que os objetos de trabalho dos manifestantes era: Cola, panfletos dos dois ativistas assassinados, pincéis e escadas. Pessoalmente e como dirigia a mocidade da coligação em Luanda fui escalado na equipa de apoio e supervisão aos grupos é aí, que ao rondar a área das Ingombota junto a esquadra encontramos membros da Coligação e dá sociedade civil que abraçaram a causa cercados por agentes da Ordem Pública e PIR, automaticamente demos conta que membros e dirigentes da CASA-CE, tinham sido detidos dos quais encontrava-se o Dr André Mwanza Secretário Nacional para as finanças da coligação. Por volta da meia-noite o presidente da CASA-CE dr Abel chivukuvuku veio juntar-se ao grupo que estava cercado nas Ingombota exigindo a libertação emediata dos cidadãos detidos ilegalmente pela Polícia Nacional, depois de longos e fortes argumentos contactos com o comandante geral e ministro do interior por parte do Dr Abel Chivukuvuku, eis que o mano Abel disse: Se não soltam os meus colegas então PRENDAM-ME TAMBÉM entregando-se as autoridades policiais. Estas por sua vez nem detiam o Dr Abel e comitiva nem muito menos soltavam os detidos por participarem pacificamente num acto de repúdio. Dez ou quinze minutos depois o líder da coligação orientou ao seus auxiliares que fossem a busca de uma cadeira na sede ou na sua residência, chegada a cadeira o presidente da Coligação ficou sentado em FRENTE a esquadra em forma de protesto até que libertassem os seus companheiros uma vez que a ordem superior em privar a liberdade de Abel estava a demorar. Enquanto isso, as detenções dos vários grupos espalhados pelas artérias da cidade não paravam. Meia hora depois e pela acção do líder da coligação porque muito embora o relógio apontava volta de uma e tal da madrugada porém, a imprensa internacional, dirigentes do regime do MPLA e agentes diplomáticos com maior realce a diplomacia americana não paravam de contactar telefonicamente o então líder da coligação. Não passou dez minutos os detidos em questão foram postos em liberdade. Desta feita, havia outros membros e dirigentes detidos noutras esquadras.
Fisioterapia ao domicílio é na MZ Fisio. Contactos para marcação: 924170321, 998024880
Por voltas das três e meia da madrugada, a fazer a ronda nas diversas esquadras na altura encontrávamo-nos na esquadra do Miramar, cercanias do cemitério do Alto das cruzes a pressionar a liberdade de muitos jovens igualmente detidos; eis que o Almirante Miau chegou junto ao grupo de pressão, chama alguns dirigentes como o Dr Aguiar e Hebo se a memória não me atrai, naturalmente parte da direção já dominava o assunto e dá a conhecer da triste notícia que o jovem Hilbert Ganga tinha perdido a vida por voltas das duas horas da madrugada. O assassinato de um jovem na flor da idade ( 32 anos), que só estava a exigir justiça com cola, panfleto, escada e pincel aconteceu na cidade alta por ele ter pulado da viatura GMC com intuito de fugir da detenção. Dizer que é das piores dores de se superar até aos dias de hoje.
Anos depois o mesmo regime continua a fazer das suas e negando a justiça aos injustiçados.
De lembrar que o chefe de Estado na altura( JES) encontrava-se há dois meses ausente do país em visita privada no Reino de Espanha. Logo, é remota a falácia de tentativa de golpe de Estado porque nunca deveria ser a UGP a fazer o trabalho da Polícia Nacional em deter um cidadão que estava a colar panfletos fora do perímetro presidencial.
A história vai continuar a ser narrada com os protagonistas Baião, Moisés Sotto Mayor, Joel Muzunzu Mateus e outros que assistiram o assassinato e o julgamento do do jovem que assinou e que em nome do povo foi inocentado em 2016.
Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação




1 Comentários
Más o Dr Abel ainda é o presidente da CASA-CE? Não percebi essa notícia a dado momento ele com todos os erros escreve o presidente da Casa Abel Chivukuvuku.
ResponderExcluirInformar deve ser com verdade por favor