Inspirando-se aos seus ídolos Joseph Estaline e Adolfo Hitler no pensamento e estilo do bigode que representa a forma de criar manobras e estilhaçar os adversários políticos, Jú Martins, Secretário para Assuntos Políticos e Eleitorais do Bureau Político do Comité Central do MPLA, numa acção inusitada de demonstração de forças, com toda petulância e arrogância veio a terreiro com um discurso de bandalho, explicitando que o MPLA não respeita o soberano povo, não respeita a Constituição e as leis, porquanto, apenas lhe interessa o poder pelo poder.
Quando no pretérito dia 01 de Agosto do corrente ano, diante dos écrans da TPA, vi o senhor Deputado pela bancada do MPLA Jú Martins a presidir uma conferência de imprensa, julgava eu que, no âmbito da verdade e transparência, a mesma fosse para abordar questões pessoais inerentes aos escândalos que o envolvem nos negócios milionários de sal, escândalo este que tem sido amplamente denunciado pelo portal Maka Angola, do jornalista Rafael Marques. Curiosamente, surpreendeu-me pela negativa com o conteúdo e a forma frustrada como foi expondo a banalidade e idiotice das suas ideias.
Fisioterapia ao domicílio com a doctora Odeth Muenho, liga agora e faça o seu agendamento, 923593879 ou 923328762
Em todos os textos publicados neste mural, reiteradas vezes, tive sempre o cuidado e a preocupação de denunciar as intenções arruaceiras e belicistas que caracterizam o grupo sectário do regime que, obcecado pelo poder, insiste na via da balcanização do país, através de acções de intimidação, repressão e vandalismo público queimando inclusive os seus próprios comités, autocarros, simulação de invasão ao palácio presidencial por moto-boys contratados como cobaias - comportamento lunático do regime que sempre atribuiu, infelizmente, a UNITA com o objectivo de gerar o ódio a ira e revolta das populações.
Felizmente, as coisas não acontecem como gostariam porque, o povo está lúcido e o mesmo compreendeu que a causa do seu sofrimento deve-se aos lunáticos do regime que governam o país há 47 anos.
Como sempre, a conferência de imprensa do regime se realizou com o intuito de ameaçar, coagir, manipular, criar o medo e terror, bem como levar o povo a relembrar actos bárbaros como:
1. Uso, burla e assassinato de três moto-boys em plena cidade alta no dia 23 de Julho de 2022;
2. Simulação e queima do comité do MPLA pelos seus próprios militantes no Distrito do Benfica, Luanda, no dia 10 de Janeiro de 2022;
3. Ataque e manipulação do grupo sectário do regime contra os militantes da UNITA no Municipio do Sanza Pombo-Uige, no dia 19 de Março de 2022;
4. Assassinato do jovem Inocêncio de Matos na manifestação pacífica realizada em Luanda no dia 11 de Novembro de 2020;
5. Tortura até à morte do médico Sílvio Dala, no dia 01 de Setembro de 2020, na vigência do estado de calamidade, por não uso da máscara no interior da sua própria viatura;
6. Assassinato de 19 cidadãos na vigência do estado de emergência no âmbito da covid-19 em 2020;
7. Assassinato da senhora Juliana Cafríque, no Bairro Rocha Pinto no decorrer da operação Resgate em 2019;
8. Assassinato na zona de garimpo de Sete (7) cidadãos na Localidade de Calonda, Província da Lunda-Norte no mês de Maio de 2019;
9. Assassinato de 21 cidadãos no decorrer da Operação Transparência nas Províncias da Lunda-Norte e Lunda-Sul em 2018;
10. Assassinato de 14 cidadãos no decorrer da Operação Resgate entre 2018 e princípio de 2019;
11. Assassinato de três (03) sobas no Município do Capenda-Camulemba em 2019;
12. Massacre de de 55 cidadãos na Vila de Cafunfo no dia 31 de Janeiro de 2021;
13. Assassinato de três (3) operários na barragem de Caculo Cabaça no dia 27 de Maio de 2022;
O que é que Jú Martins e o regime sectário pretendiam dizer com as frases segundo as quais:
Adalberto Costa Júnior é um líder a prazo?
As forças de defesa e segurança serão accionadas no sentido de desempenhar o seu papel?
Jú Martins ao citar com satisfação e saudades o Congresso realizado na Jamba na década 80 como ele fisse parte, manifestou claramente arrependimento em não ter militado na UNITA, partido o qual, deveria respeita-lo e eleva-lo ao topo da estrutura da liderança, porquanto, sente-se rejeitado no grupo, por razões de racismo e tribalismo que caracteriza o MPLA contra mulatos e brancos. Nessa hora, Jú Martins dá-se há jeito de revitalizar alucinações, aludindo inveja contra o Engenheiro Adalberto Costa Júnior, Presidente da UNITA.
Jú Martins e o seu grupo sectário devem despir-se do intriguismo barato, porquanto, deviam aprender e saber que o século XXI e a globalização já não se ajustam ao pensamento da idade da pedra que os torna mesquinhos e tacanhos no pensamento e no agir.
Jú Martins e o seu grupo sectário deviam perceber que Angola é um rico mosaico que pertence a todos nós independentemente das diferenças subjectivas de cada um.
Jú Martins devia perceber que a República de Angola rege-se por princípios consagrados na magna Constituição e as demais leis; porquanto, as forças de defesa e segurança são republicanas e devem situar-se no topo dos interesses de grupo ou seja, as forças de defesa e segurança não podem, nem devem ser reduzidas a meros garçons do partido MPLA.
Jú Martins e o seu grupo sectário estarão muito enganados ao pretenderem reeditar o cenário das eleições de 2017. Isto nunca mais vai acontecer. Insistir naquela fórmula, é dar por finda a existência do próprio regime, porquanto, nenhum partido político ou grupo poderoso que seja, tem o direito de subverter a vontade do povo. Eleições sim, mas na base da Constituição e da lei.
Nas democracias ninguém perde tudo ou ganha tudo. Ir na oposição não significa o fim da picada, pelo contrário, com o MPLA na oposição o país dará um salto qualitativo no seu desenvolvimento.
Jú Martins e o seu grupo sectário devem ler o sinal dos tempos e perceber que toda política bem sucedida nos seus princípios e na sua acção, deve partir sempre da importância e o valor que se atribui à pessoa humana.
A dignidade da pessoa humana é, portanto, o fundamento de todos os direitos humanos: direitos civis, políticos, económicos, sociais e culturais. Todo o atentado a esses direitos, tem também, uma repercussão sobre o resto da sociedade. A dignidade da pessoa humana é assim o bem mais precioso que o homem possui, graças ao qual ele ultrapassa em valor todo o mundo material. Em virtude da sua dignidade pessoal, o ser humano é sempre um valor em si mesmo e por si mesmo, e ele deve ser considerado e tratado como tal e não como um objecto ou instrumento de que nos servimos. Quem respeita a pessoa humana e a sua dignidade deve evitar de a destruir. A dignidade da pessoa humana deve ser a fonte de inspiração constante para toda a acção e actuação política e social.
Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação
0 Comentários