O ministro da Energia e Águas, JBB, esteve há dois dias do CAFU onde mostrou-se satisfeito com o elevado grau de operacionalidade do canal. Pelo meio, lançou algumas farpas e meias verdades. Outra coisa não seria de esperar para quem lá esteve a defender as " honras do seu convento". Para melhor " vender " uma imagem do canal, JBB fez-se acompanhar nessa sua deslocação ao Cunene do seu homólogo namibiano.
Numa de tapar o sol com a peneira, o ministro disse que o Cafu estava no bom caminho. Mas o seu optimismo e a realidade no Cafu entram em rota de colisão com as afirmações do seu secretário de Estado para as Águas, Manuel Quintino, que, em recente entrevista ao Novo Jornal, reconheceu a existência de anomalias que estavam, segundo ele, a ser corrigidas pelo empreiteiro. Há pouco menos de um mês, o adjunto de JBB admitiu na citada entrevista que a água não chegava aos bebedouros destinados ao gado, assim como reconheceu a presença de água esverdeada e poluida no canal e de montanhas de areia em redor do mesmo.
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Manuel Quintino disse que a obra era Provisória, visto que não havia sido feita a sua entrega definitiva. Para bom entendedor meia palavra basta: trata-se de mais uma obra de cariz eleitoralista que o PR havia inaugurado seis meses antes. Assim sendo uma obra nestas condições estava ou está longe de ter um elevado grau de operacionalidade.
Os jornalistas ou, melhor, a máquina de propaganda que acompanhou o ministro nessa visita ao Cafu serão tão vesgos ou terão a visão ofuscada por biombos que não lhes permitiu enxergar a outra margem do canal, ou seja, as anomalias e debilidades de que falou o secretário de Estado para as Águas ao NJ?
Uma imprensa que se preze não se deve limitar aos elegios, mas tbm apontar os erros para ajudar o Executivo a corrigi-los. A mídia não se deve demitir da sua acção informativa e fiscalizadora das acções do Executivo, devendo para tal deve despir-se dos Bajulismos e inverdades.
Ilidio Manuel
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