Não é normal a forma como a federação e mesmo a imprensa desportiva reagem a cada grande fracasso (já soma três) do português Pedro Gonçalves, no comando da selecção nacional de honras, acabada de ser eliminada dos quartos de final do CHAN, no qual se apostava ao menos na final.
Ao invés de ser censurado, ele é levado aos ombros, beneficiando ainda de um inteligente silêncio cúmplice da imprensa desportiva, que no fundo o aclama, como se tivesse ganho e não fracassado redondamente. As vozes contestatárias são rapidamente abafadas.
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Bom de boca, a única coisa em que parece verdadeiramente competente, está agora a vir com o truque de que o insucesso na Argélia se deveu essencialmente à falta de sorte (granda lata!), na maior tranquilidade, como se isso fosse justificação para se levar a sério. Só mesmo neste nosso país dos bananas.
Insistindo: a conduta da entidade patronal é tão anormal, que me faz pensar que aí correrá algum tipo de micha, que na qual sobrará algo-algum para fechar a boca dos jornalistas mais espevitados, os que têm influência suficiente para estragar o bisno, se nada apanharem. Num país sério, os serviços de investigação criminal e mesmo de inteligência já teriam entrado em campo, para descobrirem aonde é que está o gato.
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