Novo inspetor Geral do Estado (IGAE) Angelo da Veiga Tavares está sendo investigado pela instituição que ele agora vai dirigir



O recém nomeado Inspetor Geral da Administração do Estado, Ângelo da Veiga Tavares, está sendo investigado por causa de um relatório do IGAE onde é claro a sua má gestão, e s utilização errada dos fundos na altura que foi o ministro do interior.


Dentre as investigações,  é referenciada  que estaria a ser verificado a transparência sobre a compra de uma frota de veículo Hyundai/I20, requisitados para a Polícia Nacional e para alguns diretores de departamento do Serviço de Investigação Criminal. O constrangimento causado ao antigo governante é baseado em alegações de que um filho seu, terá actuado como mediador no negócio da compra das viaturas precipitando insinuações de sobrefacturação.

 

A ideia da compra das viaturas foi uma proposta apresentada pelo anterior   Comandante Geral da Polícia Nacional,  Comissário Alfredo Eduardo Manuel Mingas “Panda”, com o objectivo de se realizar  policiamento urbano. Na altura, o ministro Viegas de reprovou a proposta mas por detrás avançou com a compra  envolvendo uma empresa CAPROS, S.A, dirigida por um superintendente, António Fernando Alberto.


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O problema da logística

Depois de ter ascendido a ministro do interior, Ângelo de Barros Veiga Tavares retirou do comando geral da Policia Nacional, a Direção Nacional de Investigação Criminal,  e a rebatizou por Serviço de Investigação Criminal. Chamou também para si, o controlo do sistema de fornecimento de logística da PN, deixando o comando geral num quadro de limitações.


No inicio de 2014, Veiga Tavares teria se incompatibilizado e afastado, sem previa comunicação, o então Director Nacional da logística, comissário Vasco Arnaldo Guimarães de Castro “Maló” que vinha acumulando as mesmas funções a nível do Ministério do Interior. O comissário “Maló”, foi suspeito de ser a figura que estaria a instruir ao então comandante geral da policia, Ambrósio de Lemos para que o sistema de compras da logística da corporação voltasse ao formato do passado ganhando a sua própria autonomia.


Um ano depois surgiram denuncias de que o então ministro do interior, estaria a enveredar por práticas com particularidades ao “cabritismo”, usando o seu cargo para fazer negócios consigo próprio. Nas alegações nunca contestadas  pelo mesmo, chegou a ser citada a empresa JUCAPA - Comércios, Industria, Importações e Exportações, Limitações que tem como sócios, Pedro Mbanzikisa Nunes M’Bidigani, Carlos Alberto Mendonça Rodrigues (seu conterrâneo do Lobito) e Júlio Ângelo da Cruz Correia, apresentado como “primo irmão do ex-ministro”.


Até, o ano de 2014, o ministério do interior recebia do OGE, perto de 75 milhões de dólares por trimestre para o abastecimento da logística. O dossier   era gerido pelo seu homem de confiança na altura, o Secretário de Estado, Hermenegildo José Félix. Empresas como “Mar e Sol” de Dirce dos Santos (filha do Presidente da assembleia nacional), Pomobel, e Camaruf, e outras ligadas à alguns membros do Governo tinham prioridade no fornecimento de logística a este ministério.


Porém, com o chegar da crise financeira que assola o País, o Executivo viu-se obrigado a diminuir até as verbas para a alimentação dos órgãos de segurança, para 45 milhões de dólares por trimestre, o que levou o então  Ministro Ângelo Tavares a orientar a sua direção de logística a rescindir contrato com as cerca de 6 empresas que forneciam o ministério. Ficaram apenas na lista de fornecedoras empresas como  a JUCAPA, e uma outra  empresa, a KIDJ que fornecia apenas os postos fronteiriços. A KIDJ é ligada a Catarino dos Santos e um Coronel identificado por “Geovete”.

 

Actualmente todo o processo de compra de logística, armamento para os órgãos do ministério do interior são feitos por intermédio CAPROS, S.A, empresa privada fundada a 14 de Junho de 2010, pelo comissário  José Alexandre Manuel Canelas.  A CAPROS, S.A é citada como o canal de descaminho de fundos que envolve altos funcionários do ministério do interior. 


Em Novembro de 2017, o Presidente João Lourenço nomeou um novo de Comandante Geral da Polícia Nacional, o Comissário Alfredo Eduardo Manuel Mingas “Panda”. Em Fevereiro de 2018, a margem de uma reunião para os preparativos do conselho consultivo da PN,  Eduardo Manuel Mingas  reclamou que era um comandante sem logística chegando a exemplificar que em matéria militar não há comandante que pode ir para a guerra sem ter logística para os soldados. O então novo comandante e o ex-ministro passaram a ter relações azedas.

 

Ângelo Tavares foi exonerado em Julho passado e para o seu desagrado, foi substituído pelo general Cesar Laborinho, que são tidos como não tendo boas relações, visto que o primeiro teria hostilizado o segundo ao tempo em que um era ministro e outro vice-ministro. Quando Laborinho deixou o ministério, havia informação que os seus homens teriam sido hostilizados e afastados.

 

No dia da passagem de pastas, Ângelo da Veiga Tavares Veiga fez questão de informar que a Caixa de Protecção Social do Ministério do Interior tem, nos seus cofres, pouco mais de 228 mil milhões de kwanzas, o equivalente a 650 milhões de dólares, para atender os funcionários reformados.

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