Generais da UNITA debatem papel dos serviços de inteligência em Angola



Generais reformados das FAA, provenientes da guerrilha da UNITA, realizam no próximo dia 7 de Julho, em Luanda, uma conferência nacional para analisar temas como “o papel dos serviços de inteligência na consolidação do Estado democrático de direito” e o das “Forças Armadas Republicanas”.

“GEOPOLÍTICA  E SEGURANÇA NACIONAL”

Segundo dados em posse do Club-K, a conferência é uma iniciativa do governo sombra da UNITA, subordinada ao tema “geopolítica e segurança nacional”. A mesma terá dois painéis. O primeiro sob lema “segurança nacional e o Estado democrático de direito”, na qual terá como preletores, o Primeiro-ministro Raúl Tati, que tem um Doutoramento em Ciências Políticas e Relações Internacionais; o general e jurista Isidro Perigrino Wuambo Chindondo, antigo chefe da inteligência militar da UNITA, e o general e mestre em estratégia Abílio Kamalata Numa, que junto com o malogrado general João Baptista de Matos co-fundaram as FAA, em 1992.



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Já no segundo e último painel com o tema “potenciais ameaças à segurança nacional no presente contexto geopolítico”, o governo sombra da UNITA, convidou como preletor o jornalista e advogado William Tonet para falar sobre o “narcotráfico e branqueamento de capitais – implicações sobre segurança nacional”. O referido painel será moderado pela deputada e economista Albertina Navita Ngolo.


Albino Pakissi, antigo padre Católico e Professor Universitário de Filosofia do Direito, foi também convidado a participar nesta conferência para abordar o tema sobre “fundamentalismo religioso – uma ameaça à segurança nacional”.


Já o engenheiro agrônomo Alberto Ngalanela, que serve como ministro da agricultura dos recursos florestais do referido governo sombra, é desafiado a desenvolver o tema ligado a “segurança alimentar – impacto sobre a segurança nacional”.


A conferência sobre temas ligados aos serviços de inteligência e a necessidade de haver uma forças republicanas no país, acontece num período em que o maior partido da oposição, manifesta preocupação pelo facto de nos últimos seis anos de governação de João Lourenço, as forças de segurança terem executado mais de 200 cidadãos inocentes, se que as autoridades responsabilizassem os comandantes destes assassinatos.


O tema proposto a William Tonet, também calha num momento em que o Presidente da República, nomeou um elemento reiteradas vezes denunciado como “amigo” dos barões do narcotráfico droga, em Luanda, para controlar o Serviço de Investigação Criminal.


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