ANTIGO FUNCIONÁRIO DO BFA REIVINDICA INDEMNIZAÇÃO DE MAIS DE DEZ ANOS DE SERVIÇO



O cidadão de nacionalidade portuguesa, Carlos Manuel Costa Moreira Simões, reivindica uma indemnização à direcção do Banco de Fomento Angola (BFA), por alegada cessação de contrato de trabalho sem justa causa, cujo período laboral terá começado em 2011 até 2021, altura em que lhe foi cortado o salário e todos os direito em pelo menos três direcções em que exerceu cargos de destaques.


Em declarações ao Imparcial Press Carlos Simões diz que BFA cessou o contrato de forma injusta na sequência do seu estado de saúde, por doença provocada em consequência de excesso e assédio laboral, e por conta da ausência para assistir ao funeral de seu pai em Portugal, embora a direcção- geral do BFA e de Recursos Humanos tivessem conhecimento formal de relatórios médicos e boletim de óbito.



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"Recebi o fim de contrato de trabalho por telefonema em Abril de 2021, quando estava em vésperas do funeral do meu pai em Portugal. Atendimento eu já vinha sofrendo de problemas de saúde por consequência de excesso de trabalho. sen médicos, confirmados por todas as direções afins, inclusive de capital humano. No final do mês de Maio cortam- me os salários, receberam a residência e a viatura que me tinha sido atribuída pelo BFA. E fiquei ao relento debaixo da ponte", disse a fonte.


Carlos Simões chegou a Angola em 2011, através do Banco de Investimento Português (BPI), onde teria sido apurado num concurso, no capital portuguesa, Lisboa, enquanto, o acionista principal do BFA com 51 por cento detida por Isabel dos Santos, filha do ex-Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, a data dos factos.


O agora lesado, foi subdirector para elaborar toda implementação organizacional das direcções de sistema de informação, na vigência de Emídio Pinheiro, como Presidente da Comissão Executiva (PCE), enquanto Carlos Ferreira era administrador dos Sistemas de Informação e Tecnologias, onde trabalhou durante oito anos.


Segundo Carlos Simões, elaborou todo sistema organizacional de 24 horas por sede do BFA, numa altura em que o BFA, a nível informático, não trabalha 24 horas por sede.


Já numa outra direcção, de Jorge Albuquerques Ferreira, tinha sido convidado para direcção de organização de qualidade, como subdirector auxiliar para regulamentar toda parte da organização do BFA, regulamentação interna e externa, lembra a fonte.


Simões, desempenhou extraordinariamente trabalhos nesta direcção e, mais tarde, é convidado para direcção de complace, pela directora- adjunta do sector. Face a metodologia que a referida direcção precisava, para planeamento e planificação, Carlos Simões foi indicado como o profissional certo para fazer restruturação no interior da direcção do compliance do BFA.


Foi nesta ocasião que Carlos aceita o segundo convite feito pelo administrador da referida direcção de compliance, Rodrigues Guimarães, para integrar a mesma equipa de trabalho.


"Nesta altura, acontece a situação da Isabel dos Santos em Dezembro de 2020, quando ela perdeu as acções do BFA, em pelo menos 15 dias. Foi nomeada para o BFA uma nova comissão executiva, de António Catana, que este, por sua vez, pelo caso dos 250 mil dólares, cai. Por indicação de Rui Mangueira, na altura, entra Rui Gilberto Gonçalves que já tinha sido o director regional do BFA, tinha passado pela administração do BCS, e entra como Presidente da Comissão Executiva. Na época da Covid-19, quando o meu pai encontrava-se em estado de saúde considerado crítico, entro para a direcção do compliance do BFA, em Janeiro de 2021, com tempo de trabalho reduzido pela metade por medidas de prevenção à pandemia", conta a fonte.


Passados vários anos a desempenhar funções distintas em algumas direcções, Carlos diz que entrou para direcção de compliance num período crítico da covid-19, numa altura em que a directora-adjunta, Randina Rangel, estava confinada pela situação da pandemia dentro do BFA,


Recebido pelo director do sector, José Cerqueira, com quem teve óptimas relacões de trapaino passados 15 dias, Randina Rangel regressa na direcção e afastou Carlos Simões do grupo de trabalho, em uma mesa separada, atribuído-lhe como tarefa fazer a matriz de relatório de compliance, que passava por identificar mais de três mil documentos (legislação, supervisão e regulação) desde 1992, inicio da subevisão.


Passar em síntese toda documentação do BFA, desde os créditos legislativos, do BNA, créditos presidenciais instrutivos CMC, Bodiva, em prazo de aois mesas, uma média pre-estabelecida de 150 diplomas por dia, para no prazo de dois meses completar toda a tarefa. Anteriormente, Randina Rangel havia orientado a Carlos Simões para trabalhar com mais duas pessoas, mas acabou por ficar isolado do grupo de trabalho.


"Foi muito desgastante e cheguei a um ponto de entrar em burnault completo por causa do assédio moral laboral (sem feedback, sem know hau, sem dizer bom dia ou boa tarde, chamava-me somente para cobrar trabalho. Porque Randina Rangel estava sempre a me pressionar os times. Sentia-me mal quando estava no local de trabalho e conversei com a direcção do capital humano sobre a situação que estava a acontecer, porque eu sabia em termos de regulamentação interna que se passado três meses a direcção do compliance tivesse uma avaliação negativa sobre a minha prestação de trabalho no interior da direcção, eu iria retomar as minhas funções na direcção de organização e qualidade", explicou.


O lesado diz que para além  do desrespeito pelo tulecimento de seu pai em Lisboa, a injustiça por parte da direcção do BFA começa a partir da ignorância dos relatórios médicos comprovados por clínicas sob orientação da própria direcção, que confirma o seu estado de saúde, cujos diagnósticos apontam "Dano Psíquico com perturbação funcional global, Perturbação Depressiva Persistente..." - causado por situação de "assédio moral em contexto laboral (Mobbing)"-, apenas para citar parte de um relatório médico de uma instituição de saúde portuguesa - Medical Legal And Forensic Services (HONNUS), em posse do Imparcial Press.


"Natacha Barradas, administradora para complace disse-me que ela tinha recebido uma carta de caducidade de contrato, numa altura em que eu me encontrava em Portugal a enterrar o pai neste mesmo dia. Tenho todos os relatórios médicos quer de clínicas em Angola com acompanhamento de médicos indicados pelo BFA, assim como meus médicos assistentes em Portugal. O relatório da psiquiatria deu-me 720 dias de incapacidade profissional. Eles desrespeitam tudo.


Carlos Simões apela, por isso, o bom senso para que se respeite os seus direitos e a justa indemnização de acordo o tempo de trabalho, sendo que durante os 11 anos de trabalho nunca lhe foi descontado a segurança social, plano de poupança a reforma não lhe foi entregue.


Imparcial Press 

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