Administrador do Cazenga suspeito de receber luvas com empresas que prestam serviço no município



Um esquema que envolve milhões de kwanzas vem sendo engendrado pelo administrador municipal do Cazenga, Tomás Bicas Mumbundo, violando os princípios da contratação pública, transparência e rigor na gestão orçamental.


Natural do município do Cazenga, Tomás Bica Mumbundo nasceu a 1 de Maio de 1981, é casado com Judith Silove Gomes Mumbundo, filho de Adão Cuteia Mumbundo e de Catarina Caxinga Bica.

Fontes que acompanham o processo de perto apontam que, sem o mínimo de cuidado, o administrador municipal envolveu sua esposa em esquemas de recebimento de luvas no Cazenga.

 


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Das investigações feitas apurou-se que, entre as várias ordens de saques a que esta INVESTIGAÇÃO teve acesso, a empresa MINUILA- Comércio Geral, Importação e Exportação, Lda, já se beneficiou de mais de 1.018.835.459,00 (um bilhão, dezoito milhões, oitocentos e trinta cinco mil quatro cento e cinquenta e nove kzs) deste montante 15% é enviado para MPG Engenharia, Consultoria Prestação de Serviço que tem como proprietário seu amigo e testa de ferro Mauro Pascoal Gonga.

 

MPG assumiu também a paternidade de alguns terrenos que Tomás Bica Mumbundo auto-autoriza. Ou seja, passa a si mesmo parcelas de terras, como por exemplo, o edifício que está a erguer na rua dos comandos no mesmo município do Cazenga.

 

A empresa MPG também é contratada pelo administrador  Tomás Bicas, para simulacro de fornecimento de materiais de escritório, como mostra, por exemplo, a factura em nossa posse de mais de 30 milhões de kwanzas.

 

A mando de Tomás Bica Mumbundo, Mauro Pascoal Gonga proprietário da MPG Engenharia, Consultoria Prestação de Serviço, transfere para diversas contas bancárias Judith Silove Gomes Mumbundo, moradora da Rua Agostinho Neto nº423, Bairro Kinanga, Ingombota, as luvas vindas da MINUILA, da própria MPG e do Grupo Scontrading que constrói neste momento o hospital de referência do Cazenga.

 

Já na conta do casal, Bicas orienta Judith a transferir parte do dinheiro ao pagamento de dois imóveis adquiridos em Portugal.

 

Outra parte, Judith Silove Gomes Mumbundo e Tomás Bica Mumbundo ergueram uma estrondosa residência na Zona do Kilamba em Luanda, com um interior que se assemelha ao Palácio Presidencial, que teve como construtora o Grupo Scontrading que também é fiscal de uma das vias onde MILUILA é a responsável para construção.

Silêncio das autoridades

 

O actual secretário-geral do MPLA e deputado à Assembleia Nacional, Paulo Pombolo, é tido como seu protector e por se tratar de uma figura que é responsável pelo acompanhamento da justiça angolana, qualquer processo contra Tomás Bica Mumbundo, encalha pela dura defesa que Paulo Pombolo faz ao Bica.

 

O Club-K contactou o administrador acusado, Tomás Bicas Mumbundo, que não aceitou apresentar a sua versão dos factos. Contactamos igualmente o porta-voz da PGR, Procurador Álvaro João, e o Inspector Geral da Administração do Estado, Ângelo de Barros da Veiga Tavares e do Governador de Luanda, Manuel Homem, mas sem nenhuma resposta.


Club-K


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