AEROPORTOS ÀS MOSCAS



Dentro de algumas horas, Luanda terá um novo aeroporto que JLo irá inaugurar com pompa e circunstância,  a fim de colher os dividendos políticos de uma obra iniciada à época de JES.

A ruidosa máquina de propaganda do regime, assim como o próprio JLo, optaram por empreender uma fuga para frente, não ocultando apenas o nome de JES, como também evitando fazer menção aos elevados custos da obra.

Fontes convergentes são unânimes em admitir que o novo aeroporto será mais um " elefante branco", a somar a tantos outros existentes no país,  servirá também para alimentar o ego de JLo.



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Embora reconheçam a necessidade de um novo aeroporto, tais analistas consideram, porém, que o crescimento das instalações aeroportuárias deveria ser feito por fases, em função do aumento de passageiros e cargas.

Dentre os aeroportos que custaram uma "pipa" de dinheiro aos cofres do Estado, avulta o aeródromo do Gove, a  90 quilómetros do Huambo, que tinha sido reabilitado em 2012 para receber a aeronave que transportou JES, que lá foi inaugurar a barragem do mesmo nome.

De lá para cá, não se tem memória de outras aeronaves que se tenham feito à pista naquele pequeno aeroporto, perdido nas matas do planalto central. É como quem diz, o aeródromo foi reabilitado para receber apenas o voo presidencial, se bem que a viagem àquela localidade bem podia ser feita de helicóptero ou mesmo de carro… 

Infelizmente, o aeródromo do Gove não é o único onde Estado «queimou» o dinheiro de todos nós, invertendo a ordem das prioridades… O mesmo aconteceu com os aeroportos de Malange, Ndalatando e Uíge, que foram reabilitados antes das eleições de 2012, provavelmente com objectivos eleitoralistas… Estranhamente, nenhum desses aeroportos é tocado pelos voos da TAAG, por não serem escalas economicamente rentáveis. Há poucos passageiros, daí a não realização de voos. 

Há ainda o caso polémico do aeroporto da Catumbela, que foi projectado para ser internacional, mas volvidos 15 anos continua sem esse estatuto. Ou seja, o aeroporto da Catumbela, que seria alternativo ao de Luanda, recebe apenas um voo por dia. 

Apesar dos elevados gastos com a sua construção, o aeroporto tinha o seu sistema de ventilação artificial avariado. Os aparelhos de ar condicionado não arrancavam devido  à incapacidade das fontes térmicas de energia. Há relatos de que o referido aeroporto tem sofrido inundações na cabeceira da sua pista quando o caudal do rio Catumbela extravasa as suas margens.

Ilidio Manuel 

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