Empresário acusado de fraude e irregularidades Financeiras



O mundo empresarial angolano foi abalado por uma série de eventos chocantes e potencialmente fraudulentos, conforme revelado numa denúncia pública apresentada por Jelson de Oliveira, CEO da Empresa JECOL. O caso, inicialmente centrado em queixa-crime e abuso de confiança, agora se desdobra em uma trama complexa de facturas duvidosas, movimentações financeiras suspeitas e descumprimento contratual.


A história teve início em junho de 2022, quando a Empresa JECOL recebeu um financiamento substancial do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA). O financiamento destinava-se a um projecto proposto pelo empresário Alfredo Stélvio Neto Cumbi. Contudo, a parceria rapidamente transformou-se num pesadelo financeiro para a JECOL.


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A denúncia pública, detalhada numa carta enviada ao Procurador Geral da República, destaca uma série de incidentes preocupantes. Além da queixa-crime original, o PCA Jelson de Oliveira revela uma possível fraude relacionada a facturas emitidas para o GOVERNO PROVINCIAL DA LUNDA-NORTE. A JECOL emitiu uma factura de AOA 59.878.500,00, destinada ao fornecimento de produtos, mas acabou sendo empregada de maneira questionável pela CUMBI SIK COMERCIO GERAL SERVICOS SU LDA.


A denúncia também destaca movimentações financeiras obscuras. Valores expressivos foram transferidos para a conta da JECOL, alegadamente provenientes do GOVERNO PROVINCIAL DA LUNDA-NORTE. No entanto, o uso desses fundos pela CUMBI SIK levantou suspeitas sobre a legalidade dessas transações.

Uma reviravolta inesperada ocorreu quando o Banco BAI deduziu AOA 7.200.000,00 da conta da empresa JECOL, alegando incumprimento no crédito pessoal do Sr. Jelson de Oliveira. Essa acção unilateral deixou a JECOL em uma posição financeira delicada, impactando directamente o investimento inicial.

Desfecho da Reunião e Novas Revelações:

Uma reunião posterior entre as partes envolvidas revelou desacordos sobre a devolução dos valores investidos e o descontentamento do empresario Cumbi em relação aos descontos realizados. A proposta da JECOL de reverter os descontos por meio dos lucros de outro projecto compartilhado foi rejeitada, resultando em tensões crescentes.


A falta de transparência persistiu, culminando em uma nova entrada de AOA 9.250.000,00 na conta empresa JECOL em 6 de abril de 2023, sem aviso prévio e sem esclarecimentos adicionais.

Pedido de Investigação Pública:

Diante desses eventos alarmantes, Jelson de Oliveira apela para uma investigação pública urgente por parte das autoridades competentes. A falta de transparência, as possíveis práticas fraudulentas e o não cumprimento dos acordos estabelecidos levantam sérias preocupações sobre a conduta ética e legal dos empresários envolvidos.

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