Um trabalhador expatriado sem qualificação recebe um salário três vezes maior do que o de um chefe de departamento angolano qualificado: Nova Cimangola gasta mais de 280 milhões com salários de estrangeiros



Segundo informações obtidas pelo Valor Econômico, trabalhadores angolanos estão exigindo equivalência salarial na fábrica de cimento Nova Cimangola, uma vez que os salários dos expatriados estão significativamente acima dos pagos aos trabalhadores locais. De acordo com relatos, um trabalhador expatriado sem qualificação recebe um salário três vezes maior do que o de um chefe de departamento angolano qualificado.


A Nova Cimangola, empresa do setor cimenteiro, tem um gasto mensal de mais de 280 milhões de kwanzas destinados aos salários de 27 trabalhadores expatriados que ocupam diferentes cargos na empresa. Vale ressaltar que esses valores não incluem os salários dos membros do conselho de administração, que também são majoritariamente compostos por expatriados. Atualmente, o único angolano presente na administração da empresa é Paulo Pacavira.



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Essas informações foram divulgadas por um grupo de trabalhadores da Nova Cimangola, que expressaram seu descontentamento com a situação vigente na empresa. Os trabalhadores locais argumentam que a disparidade salarial entre os expatriados e os angolanos é injusta e pedem por uma equiparação salarial que reflita a qualificação e a experiência dos profissionais nacionais.


A questão da equiparação salarial entre trabalhadores expatriados e angolanos tem gerado debates e críticas no país. Defensores da igualdade salarial argumentam que os profissionais angolanos possuem competência e capacidade para ocupar esses cargos, e que a diferença salarial atual não condiz com os princípios de justiça e igualdade. Por outro lado, há quem argumente que a contratação de expatriados se deve à necessidade de trazer conhecimento técnico e experiência internacional para a empresa.


A Nova Cimangola ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. No entanto, espera-se que a pressão dos trabalhadores angolanos leve a empresa a rever sua política salarial e a buscar uma solução que seja justa e equitativa para todos os funcionários, independentemente de sua nacionalidade. O tema também tem despertado a atenção das autoridades angolanas, que podem intervir para assegurar a igualdade de oportunidades e a justiça salarial no setor empresarial do país.


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