Eugénio Neto: O Corrupto Fino que Desviou 1,5 Mil Milhões de Dólares

 



Eugénio Neto, antigo administrador da Escom e dono da LS Produções, tem sido alvo de acusações de corrupção e desvio de fundos no valor de 1,5 mil milhões de dólares do Banco Espírito Santo Angola (BESA). Sua ligação com Manuel Vicente, ex-PCA da Sonangol, revela um esquema complexo de interesses e corrupção que resultou em prejuízos significativos para o país.


A relação entre Eugénio Neto e Manuel Vicente estreitou-se durante o período em que Neto era vice-presidente da Espírito Santo Commerce (ESCOM), uma subsidiária do Grupo Espírito Santo (GES). O GES detinha uma participação de 56% no Banco Espírito Santo Angola. Ao mesmo tempo, Vicente estava envolvido em interesses económicos no BESA como parte de um triunvirato que incluía os generais Kopelipa e Leopoldino Fragoso do Nascimento.



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A ESCOM estava associada ao traficante chinês Sam Pa, que dominava a relação entre Angola e a China, bem como os milhares de milhões de dólares destinados à reconstrução das infraestruturas do país. Os contactos iniciais para este esquema foram estabelecidos por Hélder Bataglia, então presidente da ESCOM, e Pierre Falcone, traficante internacional de armas conhecido pelo caso "Angolagate". Eugénio Neto também esteve presente na delegação inicial.


Manuel Vicente, como PCA da Sonangol, desempenhou um papel central nesse esquema, garantindo pagamentos em petróleo. Enquanto isso, o general Kopelipa assumiu a direção do Gabinete de Reconstrução Nacional (GRN). Essa combinação de interesses resultou em uma verdadeira pilhagem dos recursos do país.


Os esquemas corruptos e o desvio de fundos praticados por membros das elites no poder em Angola têm sido revelados ao longo dos anos, e Eugénio Neto é um dos principais responsáveis. Suas ligações com o GES, a ESCOM e Manuel Vicente demonstram a extensão da corrupção e do enriquecimento ilícito. O desvio de 1,5 mil milhões de dólares do BESA é apenas um exemplo dessa conduta criminosa que prejudica o desenvolvimento e o bem-estar do país. É essencial que esses casos sejam investigados de forma rigorosa para garantir a justiça e a responsabilização dos envolvidos.


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