Ganho para Angola: Sona inscrito como património cultural imaterial da UNESCO



Passados quatro anos desde a realização da Primeira Conferência Internacional sobre a Educação Matemática, promovida pela Universidade Luegi A’NKonde, na cidade do Dundo, o Sona, uma arte milenar dos Cokwes e povos aparentados do Nordeste de Angola, foi oficialmente declarada Património Cultural Imaterial Nacional. A medida foi estabelecida através do Decreto Executivo 99/21, de 20 de Abril.

No início deste ano, a candidatura do Sona como património cultural imaterial mundial foi submetida à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e aceite pela organização. Essa arte ancestral, transmitida de geração em geração, foi reconhecida como uma importante riqueza do conhecimento e recebeu o título de patrimônio cultural imaterial da UNESCO.



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Em uma conferência realizada na tarde de terça-feira, dia 5, a secretária de Estado da Cultura, Maria da Piedade de Jesus, divulgou a notícia para Angola durante sua participação na conferência da UNESCO. Ela anunciou que o Sona foi oficialmente inscrito como patrimônio cultural imaterial da UNESCO, tornando-se o primeiro elemento angolano a ser incluído nessa prestigiosa lista.


O Sona consiste em desenhos e figuras geométricas feitos na areia. Essa forma de expressão artística é uma tradição antiga dos Cokwes e outros povos relacionados do Nordeste de Angola, transmitida ao longo dos séculos como parte de sua herança cultural. Essa conquista representa o reconhecimento internacional da importância e do valor do Sona como um tesouro cultural único e contribui para a preservação e valorização das tradições angolanas.



A inclusão do Sona na lista de patrimônio cultural imaterial da UNESCO destaca a relevância desse patrimônio para a identidade e a diversidade cultural do país. É um marco significativo para Angola e ressalta a necessidade de proteger e promover as tradições culturais únicas que enriquecem a sociedade angolana como um todo.


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