Sobre Fazer a Nossa Parte na Sociedade- Benja Satula



Um ponto fundamental que nos devemos colocar é: quem somos e qual a nossa missão na terra? Existimos para fazermos a vontade dos homens (incluindo a nossa) ou haverá um propósito maior que espera mais de nós? Se porventura falharmos, mesmo que seja no cumprimento de um dever, quem arcará com as consequências dos resultados da nossa execução? O facto de cumprirmos, executarmos ou fazermos executar ordens, decisões, deliberações e/ou orientações tomadas por outrem exonera-nos das responsabilidades?

Não nos esqueçamos, a história é farta destes exemplos, os perseguidos acabaram imortalizados e os perseguidores ninguém se lembra deles ou quando muito, são lembrados por maus motivos, são exemplos disso mesmo Sócrates e Cristo e no sentido oposto personalidades como Pilatos, Hitler, Mussolini, Franco, Salazar, entre outros, constam do “lado errado” da história.


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É certo que ao tempo destas personalidades sempre houve apoiantes de um e de outro lado, Sócrates sempre teve um número de jovens ávidos por lhe ouvir e seguir, Cristo idem (depois da sua morte a mensagem propagou-se rapidamente, não sem sangue, dor e suor, mas chegou até ao Séc. XXI) e ao mesmo tempo também tiveram ferrenhos perseguidores que actuavam em nome dos poderes instituídos e a ambos queriam a morte a qualquer custo. Estes cenários repetiram-se e repetem-se ao longo da história, em contextos diferentes e o nosso contexto é um destes, logo cada um de nós é desafiado a tentar perceber se realmente está colocado do lado errado no corrente contexto. Pior do que estar ou não estar, é desvirtuarmos a nossa própria missão, chamado e/ou vocação para fazermos a vontade de terceiro(s), anular-se é pior do que estar a remar contra a maré.

Pense comigo, 

Cada um de nós tem as suas próprias provas, a sua própria missão e propósito.  O facto de estar colocado num determinado posto, lugar, função ou cargo visa desafiar-nos para a missão que somos chamados a desempenhar, ora, se alguém falhar por medo, por inação, por receio de perder o que “supostamente” já conquistou, pode, na realidade, significar um retrocesso tremendo não apenas para quem falhou, como para a comunidade/humanidade, falha que não passará incólume. Portanto, pense verdadeiramente se há, dentro do espaço em que actua, alguma causa pela qual estaria disposto a morrer? Pense realmente que os valores em que acreditas ou professas ocupam o lugar cimeiro na tua vida?

Fazer a nossa parte exige de cada um nós um contínuo esforço de aperfeiçoamento interior, o que só se consegue com momentos de profunda reflexão e uma postura exterior de constante indagação: se a cada crítica refletirmos seriamente sobre ela, se a cada elogio nos indagarmos se o merecemos, se a cada falha procurássemos perceber onde reside a causa do nosso agir falho, talvez compreendêssemos melhor o sentido que pretendemos dar a nossa vida e o papel/missão que estamos chamados  a desempenhar, portanto, não são os outros, nós próprios somos os artífices do que atraímos e do que nos acontece.

Pense genuíno, pense na essência, seja original e viva por uma causa e não abre mão dela! Há um propósito maior do as nossas necessidades e conveniências, sigo-o sem temor!

abraço patriótico


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