Vidas enguiçadas no país dos homicídios: transformados em segredo de estado- Fernando Vumby



Milocas Pereira, uma conceituada jornalista e professora universitária, lecionava em Angola desde 2004. No entanto, de forma misteriosa, ela desapareceu durante a noite, sendo presumivelmente assassinada em 2012. Seu corpo nunca foi encontrado, o que infelizmente não é incomum nesses casos.

O desaparecimento de Milocas Pereira é apenas um exemplo de como homicídios são banalizados e transformados em segredos de estado em Angola. A prática de casos em que os corpos nunca são encontrados se tornou rotineira, principalmente sob o governo de criminosos. Essa situação não surpreende, uma vez que governos africanos muitas vezes protegem uns aos outros, inclusive em relação a crimes.


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A situação se repete na Guiné-Bissau, onde os governos nunca se preocuparam em responsabilizar o governo angolano. Os governos africanos tendem a proteger uns aos outros, mesmo quando se trata de crimes graves, e isso é uma realidade triste.

A investigação sobre o desaparecimento de Milocas Pereira revelou detalhes perturbadores, como a possibilidade de seu corpo ter sido enterrado com uma mão de fora. Ao buscar informações sobre essa possibilidade em uma esquadra de polícia, os policiais ironicamente ignoraram a questão, como se já soubessem do ocorrido, mas tivessem ordens para não investigar.

A história de Milocas Pereira é marcada por um trágico desaparecimento e pela falta de ação das autoridades em solucionar o caso. Infelizmente, situações como essa são recorrentes em países onde homicídios são encobertos e tratados como segredos de estado. É necessário que haja um compromisso real das autoridades em trazer justiça às vítimas e responsabilizar os culpados pelos crimes.


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