BADERNA TOTAL- GRAÇA CAMPOS



Em 2018, três cidadãos angolanos, dentre eles Auzílio de Oliveira Martins Jacob, criaram o Movimento Nacional Angola Avante (MONAA).

O MONAA nasceu dos escombros dos Movimento Nacional Espontâneo, uma “milícia” civil de apoio a José Eduardo dos Santos, que entrou em “morte cerebral” imediatamente após a saída de cena do seu patrono, em Setembro de 2017.

Auzílio Jacob foi um dos mais proeminentes dirigentes do Movimento Espontâneo.

O objecto social do MONAA é vasto, difuso, extravagante e contempla, nomeadamente, o apoio e desenvolvimento de “acções para a defesa, elevação e manutenção da qualidade de vida do ser humano na sociedade, através de actividades de educação profissional, humanitária, cultural e desportivas”; promoção, incentivo e regulamentação das “actividades por si programadas em todo o território nacional”; “estabelecer e manter relações com as Associações congéneres”; “colaborar com o Estado na divulgação dos projectos  que se relacionam com a Génese dos Movimentos de Libertação Nacional e dos partidos políticos” e, ainda, “promover actividades sociais, técnico-científicas, honrar os compromissos da sociedade e do Estado, respeitando as instituições de soberania nacional, incentivar a prática da fraternidade, solidariedade dos bons costumes e hábitos”.



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Em 2024 e num espectacular “salto duplo”, o MONAA aparece travestida em Movimento Nacional Angola Real (MONNAR), e Auzílio Jacob, agora administrador de Cacuaco, é um dos rostos desse ente surgido repentinamente e que tem como finalidade a promoção de ações conducentes a um terceiro mandato para o Presidente João Lourenço.

Esbatamos em presença de um duplo desvio de finalidade, como repete amiúde o jurista Felisberto Costa.

Por um lado, o MONAA, agora sob novo disfarce, abandonou as suas causas iniciais e, por outro, o administrador de Cacuaco usa as suas funções públicas para promover desígnios pessoais do citoyeen “Jean” Lourenço.

Enquanto o Governo ameaça mutilar os míseros salários dos honestos e abnegados funcionários públicos que aderiram à greve geral decretada pelas centrais sindicais, um direito constitucionalmente protegido, Auzílio Jacob tem o soldo intacto, apesar de não pôr os pés na administração de Cacuaco enquanto se estende pelo país a passeata e gastança promovidas pela nova organização.

Ou seja, o Governo desvia parte do dinheiro dos contribuintes para remunerar a vadiagem de Auzílio Jacob e outros.

É Angola no estado de baderna total!


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