A Nova Pauta Aduaneira (NPA), concebida para proteger a produção nacional, agrava alguns produtos que diariamente fazem parte da dieta dos angolanos.
A NPA publicada a 3 de Janeiro apresenta algumas alterações, tendo como foco salvaguardar a produção "made in Angola". Entre os bens alimentares de primeira necessidade, o destaque recai para o arroz e o trigo antes era livre e foi tributado 20%, açúcar e o leite foi acrescido 30%, e passa para 40%, ao passo que a coxa de frango mantém 10%.
No sentido inverso, as matérias- -primas para a indústria transformadora (têxtil), os insumos e maquinaria agrícola e pecuária, bem como fertilizantes estão isentos de taxas na importação.
Fisioterapia ao domicílio com a doctora Odeth Muenho, liga agora e faça o seu agendamento, 923593879 ou 923328762
Entretanto, apesar do optimismo a volta do diploma, a implementação do documento gera um mar de incertezas, tendo em conta o quadro actual do ambiente de negócios no pais.
Por essas e outras razões, é necessário que se tenha em conta uma conjugação de factores e medidas económicas para a eficácia da sua materialização.
Resumindo, é necessário capitalizar os empresários angolanos, comprometidos efectivamente com a causa, de modo a aumentar a produção nacional em grande escala e desencorajar a importação, sobretudo de bens e serviços que podem ser produzidos localmente. Por outras palavras, o desafio será reduzir as importações pela exportação de produtos angolanos, com vista a captação de receitas a favor do Estado.
Promover a produção local significa que os investidores nacionais vão gerar postos de trabalho, gerar riqueza e empoderar as famílias, promovendo o bem-estar e desenvolvimento sustentável de Angola.
Caso haja melhoria do ambiente de negócio, o agravamento da taxa aduaneira, de alguns produtos, poderá atrair investimento estrangeiro no país, tal como aconteceu com muitos países desenvolvidos ou em via de desenvolvimento.
Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação
0 Comentários