Professor Universitário denuncia tribalismo no Cunene em Carta ao BP do MPLA

 


No Cunene, surge uma questão crucial que demanda a nossa atenção imediata: o tribalismo, impulsionado de forma sorrateira pelo suposto rei dos Kwanhamas, o senhor Haleingue, e sua manipuladora esposa Pandeingue. Tais indivíduos têm desempenhado um papel central na fomentação deste fenômeno na província, através de suas práticas nefastas e altamente prejudiciais.

É importante ressaltar que, conforme a análise dos sociólogos contemporâneos, o tribalismo na sua forma ortodoxa não encontra solo fértil no Cunene. O que de fato ocorre são atitudes isoladas de alguns membros do MPLA, que utilizam a retórica tribal como meio de justificar sua ascensão ou permanência em cargos políticos, ignorando por completo os princípios democráticos e igualitários que norteiam nossa sociedade.



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Contrariamente à crença popular, o povo Kwanhama não é inerentemente tribalista. O verdadeiro cerne do problema reside em um grupo específico de indivíduos dentro do subgrupo Kwanhama, que sistematicamente promovem a exclusão e a rejeição de pessoas de outras origens étnicas. Destacamos, entre esses, os nomes de Jerónimo Haleinge, Josefina Pandeinge, Gonçalves Namweya, Lúcio Ndinoiti, Elias Satiohamba e Eleutério Hivilikwa. São eles os verdadeiros propagadores do tribalismo na região, lançando mão de práticas discriminatórias que minam o crescimento e desenvolvimento social, cultural, econômico e político do Cunene.

É inegável que tais indivíduos têm exercido influência direta nos problemas de relacionamento social e institucional enfrentados pela província. A presença desse grupo na direção do MPLA/Cunene tem alimentado um ambiente de conflito e desconfiança, impedindo a promoção da harmonia e da coesão tão necessárias para o progresso da região.


Diante deste cenário desafiador, é imperativo dar voz e espaço às vozes sensatas e comprometidas com o bem-estar coletivo. Pessoas como Pedro Tongeni, Sua Majestade Mário Satypamba, Pe. Gaudêncio Félix Hiakulenge, Lázaro Kakunha e Orlando Sambwako representam a esperança de uma mudança positiva, e é fundamental que sejam ouvidas e valorizadas em sua busca pela coesão e desenvolvimento do Cunene.

A juventude da província anseia por paz, harmonia e oportunidades iguais para todos. No entanto, enquanto este grupo tribalista continuar a exercer sua influência, tais aspirações permanecerão distantes da realidade. É chegada a hora de uma mudança de direção no MPLA/Cunene, guiada pelos princípios constitucionais e estatutários do partido, que preconizam a igualdade de oportunidades e a não discriminação.


Instamos a vossa excelência a considerar seriamente estas questões e a agir com determinação para corrigir os desvios que ameaçam a integridade e a estabilidade da nossa província.

Atenciosamente,

Tchilalo João Muhala, Professor Universitário, Presidente da Associação dos Académicos do Cunene e Analista Político.

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