A SITUAÇÃO PERICLITANTE DA PROVÍNCIA DO CUNENE.
Na visão do renomado professor Michel Maffesoli, o tribalismo é um estado deorganização que defende que os seres humanos deveriam viver em sociedades pequenas (tribos) ao invés de viver em sociedade massiva, advogando por uma tribo ou mais. Em termos de conformidade, tribalismo também pode se referir a uma maneira de pensar ou de comportar, no qual as pessoas são mais leais a sua tribo que qualquer outro grupo social.
O tribalismo implica possuir uma forte identidade cultural ou étnica que separe seus membros de outro grupo, sendo forte sentimento de identidade um pré-requisito para a formação de uma sociedade tribal verdadeira.
O tribalismo pressupõe um retorno aos hábitos civilizacionais e culturais primitivos. Ou seja, a não aceitação radical de um membro de um grupo étnico diferente do nosso.
Se tivermos que nos ater ao conceito deste sociólogo (Michel Maffesoli), no Cunene hoje, o tribalismo se constituiu no principal critério para absorção dos quadros aos órgãos políticos e de decisão. Ora se não vejamos!
O Padre Carlos Estermann (etnógrafo) na sua obra (etnografias do sudoeste de Angola) apresenta-nos três grupos (Nhaneka-Nkumbi 40%, Ambós 40%e Hererós 10%) e varias minorias étnicas (que totalizam outros por centos) que habitam no actual território que se chama Cunene.
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Assim sendo, somos a apresentar o actual quadro de nomeação administrativa com relação à etnicidde cultural que assenta a província do Cunene fruto da liderança da
Senhora Gerdina Ulipamwe Didalelwa:
GOVERNO PROVINCIAL DO CUNENE:
1-Gerdina Ulipamwe Didalelwa, Governadora da Província do Cunene, Ovambo;
2-Apolo Ndinoulenga (primo da Governadora), Vice-Governador para o Sector
Político, Social e Económico, Ovambo;
3- António Gilberto Matias, Vice-Governador p/ os Serviços Técnicos e Infraestruturas, não é natural do Cunene;
4-José do Nascimento Veyelenge, assessor da Governadora, Ovambo;
5-Madelena Ndafoluma, assessora da Governadora, Ovambo;
6- Judas Tadeu Lihongeni, assessor da Governadora, Ovambo;
7- Festus Tuyekelao, Director do Gabinete da Governadora provincial, Ovambo;
8- Alexandre Kondjeni, Director adjunto do Gabinete da Governadora provincial, Ovambo;
DIRECTORES PROVINCIAIS:
8-Aldovino TeodósioNdemusiKa Mwaefelua, Delegado Provincial da Justiça e dos
Direitos Humanos, Ovambo;
9- Marcelino dos Santos, Director do GEPE, Ovambo;
10- Ezequias Valungameka, Director do Gabinete Jurídico e de Intercâmbio do GPC, Ovambo;
11- Rosa Gaudêncio, Directora do Gabinete dos Recursos Humanos do GPC, Ovambo;
12- Geraldina Paredes, Directora do Gabinete Provincial dos Transportes, Ovambo;
13-Pelágio Pukulukeni, Director do Gabinete dos Registos e Modernização Administrativa, Ovambo;
14-Eugénio Ndamenaposi, Director do Gabinete Provincial dos Antigos Combatentes e
Veteranos da Pátria, Ovambo;
15-Carlos Ndanyekwaondunge, Director Provincial da Agricultura, Pecuária e Pescas,
Ovambo;
16-Nelson Ndemulikuata, Director do Gabinete Provincial da Cultura, Turismo,
Juventude e Desporto, Ovambo;
17-Georgina Braga, Directora do Gabinete Provincial da Acção Social, Família e
Igualdade de Género, Ovambo;
18-Édio Saumbwako, Director do Gabinete Provincial de Infraestruturas e Serviços
Técnicos, Ovambo;
29-Eleutério Hivilikwa, Director do Hospital Geral de Ondjiva, Ovambo;
20-Eufrásia Wakussanga, Directora do Gabinete Provincial do Ambiente, Resíduos
Sólidos e Serviços Comunitários, Nhaneka Nkhumbi;
21- Evane Saprinho, Directora do Gabinete da Comunicação Social, Nhanenka-
Nkumbi;
22-Felisberto Carlos Hishimongula, Director do Gabinete Provincial p/ o
Desenvolvimento Económico Integrado, Ovambo.
ADMINISTRADORES MUNICIPAIS:
1-José Kalomo, Administrador Municipal do Cuanhama, Ovambo;
2-Cristuina Nameomunu, Administradora Municipal do Namacunde, Ovambo;
3- Eliseth Kondjasili, Administradora Municipal de Ombadja, Ovambo;
4- Manuel Domingos Taby (primo da Governadora), Administrador Municipal do
Curoca, Ovambo;
5- Orlando Kamati, Administradora Municipal da Cahama, Nhaneka-Nhumbi;
6- Germano Nambalo, (gênro da Governadora) Administrador Municipal do Cuvelai,
Nhaneka-Nhumbi.
NO PARTIDO MPLA/CUNENE
SECRETARIDO DA COMISSÃO EXECUTIVA E COMISSÃO EXECUTIVA DO COMITÉ PROVINCIAL e alguns membros convidados:
1-Gerdina Ulipamwe Didalelwa, Primeira Secretária Provincial do Partido no Cunene,
Ovambo;
2- Gonçalves Namweya (cunhado da Governadora), Segundo Secretário Provincial do
Partido, Ovambo;
3-Vivência de Brito, Primeira Secretária da OMA, Ovambo;
4-Marcelino dos Santos, Primeiro Secretário da JMPLA, Ovambo;
5-Lúcio Ndinoite, membro, Ovambo;
6- José Nascimento Veyelengue, membro, Ovambo;
7-Sérgio Vaz (filho da Governadora), membro, Ovambo;
8-Jerónimo Haleinge (Rei dos Kwanhamas), membro, Ovambo;
9-Josefina Pandeinge Haleinge (Rainha dos Kwanhamas), membro, Ovambo;
11-Elias Satyohamba (tio da Governadora), membro, Ovambo;
12-Lucia Yoleni, membro, Ovambo;
13-Eliseth Kondjasili, membro, Ovambo;
14- Manuel Domingos Taby (primo da Governadora), membro, Ovambo;
15-Cristuina Nameomunu (mulher do assessor da Governadora), membro, Ovambo;
16-José Kalomo, membro, Ovambo;
17-Orlando Kamati, membro, Nhaneka-Nhumbi;
18-Germano Nambalo (genro da Governadora) membro, Nhaneka-Nhumbi;
19 –Maria Salomé Taveya, membro, Ovambo;
20- João de Oliveira Pinho, membro, Nhaneka-Nhumbi;
21- Gizela Ermelinda Pearson, membro, Nhaneka-Nhumbi;
22-Eleutério Hivilikwa, membro, Ovambo;
23- Madelena Ndafoluma, membro, Ovambo;
24- Eugénio Ndamenaposi, membro, Ovambo;
25-Apolo Ndinoulenga, membro, Ovambo;
26- José Mário Katiti, membro, Hereró;
27- Mario Satypamba, membro, Ovambo;
28- Hilário Sikalepo, membro, Ovambo.
DEPUTADOS À ASSEMBLEIA NACIONAL
1 – Sérgio Vaz, Ovambo (filho da Governadora);
2 – Salomé Taveya, Ovambo;
3 – Lúcia Yoleni, Ovambo;
4 – MBamby Keane dos Santos, híbrido (Ovambo e Nhaneka-Nkumbi);
5 – Ireno Nambalo, Nhaneka-Nkhumbi.
MEMBROS DO COMITÉ CENTRAL
1-Gerdina Ulipamwe Didalelwa, Ovambo;
2-Sérgio Vaz, Ovambo (filho da Governadora), Ovambo;
3-Marcelino dos Santos, Ovambo;
4-Tatiana Hidipo, Ovambo;
5-Maria Salomé Taveya, Ovambo;
6-Lúcia Yoleni, Ovambo;
7-António dos Santos Luepo, Nhaneka-Nkhumbi;
8-Mutchila, soba grande do municipio do Curoca, Hereró;
9-Aldovino Teodósio NdemusiKa Mwaefelua (primeiro suplente), Ovambo;
10-Francisca Vaz (segunda suplente, nora da Governadora, esposa de Sérgio Vaz e filha da rainha Josefina Pandeinge Haleinge), Ovambo.
Nos termos do artigo 23º, nº2 da CRA, "ninguém pode ser prejudicado, privilegiado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de sua ascendência, sexo, raça, etnia, cor, deficiência, língua, local de nascimento, religião..."
Ora, o Presidente da República enquanto o mais alto magistrado da nação, no dia 12/12/2020 afirmou que "na composição dos nossos órgãos de Direcção, para além de prestarmos sempre particular atenção a representatividade feminina e juvenil, precisamos de atrair franjas da sociedade e grupos representativos de cidadãos que, de forma mais abrangente, reflitam o mosaico etnico-cultural, empresarial e académico-científico nacional".
1-Em Junho de 2020, eu pessoalmente já havia denunciado esta realidade (tribalismo) como medida de prevenção, pois nenhuma sociedade se desenvolveu com políticas de ostracização se tivermos que olhar para o conceito de tribalismo na visão do cientista francês Michel Maffesoli comparando com que está à vista de todos sobre o critério que se estará a utilizar para a cooptação de quadros nesta circunscrição.
2-Como se pode explicar que no universo de 44 funções (de forma barométrica) 6 (6,7%)lugares ocupados por individualidades Nhaneka-Nkhumbi, 1 (0,3%) Hereró e 37 (93%) pelos Ovambos; quando 40% da população do Cunene é Nhaneka-Nkhumbi, 40% são Ovambos e 10% Hereró?
3- Onde fica outros angolanos que não sejam Nhaneka-Nkhumbi, Ovambos ou Hererós nesta total irracionalidade etnocêntrica?
4-Há quem diga que o então Secretário Provincial da JMPLA/Cunene (Ireno Nambalo) não foi a membro do Comité Central por ser Nhaneka-Nkhumbi, pelo que a Direcção do partido local preferiu colocar na lista o Marcelino dos Santos (seu concorrente ao cadeirão da JMPLA e ter perdido as eleições) por ser Ovambo! Será?
5-Ireno Nambalo, ao que apuramos, foi à deputado a Assembléia Nacional não pela designação voluntária da Direcção do partido local, mas pela eleição interna suscitada como mecanismo de aferir a vontade dos militantes do partido promovido pelo coordenador do grupo de acompanhamento (Professor Doutor Carlos Feijó), medida que teria surpreendido todos, visto que já havia uma lista produzida pela Direcção local do partido onde só constava membros da etnia Ovambo. Como explicar isto?
Pelo que sabemos, se as Eleições Gerais fossem hoje, Ireno Nambalo não seria reconduzido e provavelmente passaria por um tratamento pior que a do Professor Doutor Ovídio Pahula. Será que é por não ser Ovambo?
6-Na vigência do consulado do Ireno Nambalo (enquanto Secretário Provincial da JMPLA) nunca a Primeira Secretária Provincial do Partido (Gerdina Didalelwa) participou num único acto de massas ou conferência promovida pela JMPLA liderado pelo Ireno, e há quem diga que nunca o mesmo teve apoio logístico ou moral da sua Direcção. Mas quando Marcelino dos Santos chegou na liderança da JMPLA, logo no primeiro acto de massas que aconteceu no município de Namacunde, a Senhora Gerdina Didalelwa marcou presença absoluta e teve todo apoio necessário. Será que é pelo facto de Marcelino ser Ovambo?
7-Um caso insólito, está ligado a não recondução ao segundo mandato do ex deputado Ovídio Pahula. Há quem diga que em sua substituição foi o Sérgio Vaz (filho da Governadora) que já tinha dois mandatos concluídos (e acabou indo ao terceiro mandato 2022-2027), quando o Senhor Ovídio Pahula tinha apenas mandato único e viu o seu nome retirado da lista proposta para membro do Comité Central e Provincial e, hoje não se sabe se está em que lista!! Será que é por ser Nhaneka-Nkhumbi?
8- Uma situação parecida está ligada ao do senhor Joaquim Domingos Muhala (então comissário da CNE/Cunene pelo MPLA local), que viu o seu mandato interrompido (e afastado) do comissariado da CNE (sem critério normativo estabelecido) quando só estava há 2 anos naquelas funções (com a avaliação positiva pelo que se aventa), e entre os membros do seu partido existe entes que estão nestas funções desde 2012 e com idades a cima de 70 anos que permaneceram. Será que é por ser Nhaneka- Nkhumbi? Visto que 98% dos comissários provinciais do Cunene pelo MPLA são Ovambos!
9- Abílio Lumbamba, António dos Santos Luepo, Domingos Joaquim Muhala, Ovídio Pahula e muitos outros, foram retirados da Comissão Executiva do Partido (senhores com muitas experiências políticas e técnicas). Será por não serem Ovambos?
10- Há uma página digital denominada "voz do rei mandume", no faceboock cuja índole é atacar personalidades que não sejam Ovambos. Será que o objectivo é exterminar uma etnia do espaço cívico local?
11- Assistimos prisões encomendadas cujo os alvos foram sempre indivíduos não Ovambos. Será que a situação está ligada ao tribalismo?
12- Como um partido político pode pregar sobre unidade na diversidade quando 100% da sua Direcção é Ovambo:
1- Gerdina Ulipamwe Didalelwa, Primeira Secretária Provincial do partido no Cunene, Ovambo;
2- Gonçalves Namweya (cunhado da Governadora), Segundo Secretário Provincial do Partido, Ovambo;
3- Vivência de Brito, Primeira Secretária da OMA, Ovambo;
4- Gaudência Romana Taveya (filha de Salomé Taveya), Segunda Secretária da OMA, Ovambo;
5- Marcelino dos Santos, Primeiro Secretário da JMPLA, Ovambo;
6- Galertino Lázaro Hangalo, Segundo Secretário da JMPLA, Ovambo.
13-Onde ficam outros grupos étnicos, como alguns reclamavam nas cartas em anexo com as suas devidas assinaturas? Cunene é só dos Ovambos?
14- Como um Governo Provincial pode funcionar com o critério da etnicidde (requisito
de cooptação) contra a competência, a qualidade e o mérito, que são o factores de desenvolvimento de qualquer sociedade civilizada?
15- Levanta-se suspeições sobre uma possível orquestra de alguns Ovambos em fazer da margem esquerda do rio Cunene até uma parte do norte da Namíbia uma Ovambolândia/um Estado por reconhecimento como a FLEC em Cabinda, e há quem diga que foi sempre um plano de pessoas ligadas aos Ovambos, desmembrar território nacional (António Vakulukuta é o mais visado) cujo plano de transformar está região em Estado dos Ovambos está a ser repristinado pelo actual governo liderado pela senhora Gerdina Didalelwa olhando para este quadro não normal (segundo a visão de alguns adultos experimentados). Será este o objetivo principal desta ostracização sociocultural deste governo?
São várias questões que nos levam às verdadeiras características do fenómeno tribal.
Um tribalismo institucional e elitista com fins de possível desmembramento de território ao que se aventa hoje cá no Cunene.
Cunene é uma província cosmopolita que não se resume à uma etnia e não deve.
Por ter denunciado este esquema que enferma a nossa sociedade, os visados notificaram-me junto da PGR:
1-Gerdina Ulipamwe Didalelwa (Primeira Secretária do partido MPLA/Cunene e Governadora Provincial do Cunene), Ovambo;
2-Eleutério Hivilikwa (membro da comissão executiva do Partido MPLA/Cunene e Director do Hospital Geral do Ondjiva), Ovambo;
3- Gonçalves Namweya (Segundo Secretário do Partido MPLA/Cunene), Ovambo;
4-Lúcio Ndinoite, Ovambo (membro da comissão executivado Partido MPLA/Cunene e Chefe do DIP), Ovambo;
5-Jerónimo Haleinge (membro da comissão executivado Partido MPLA/Cunene e Rei dos Kwanhamas), Ovambo;
6-Josefina Pandeinge Haleinge (membro da comissão executiva do Partido/Cunene e Rainha dos Kwanhamas), Ovambo;
7-Elias Satyohamba (membro da comissão executiva do Partido MPLA/Cuene e tio da
Governadora), Ovambo.
Obs.: Os indivíduos apontados são todos familiares.
Em anexo vai a carta dirigida ao Secretariado do Bureau Político do MPLA
Ao
Secretariado do Bureau Político do MPLA
Luanda
Cordiais Saudações,
Face aos subseqüentes comportamentos de perseguição social, o tribalismo, a ostracização social perpetrada por alguns membros da comissão executiva do comitê provincial do MPLA no Cunene, solicito ao núcleo ora supracitado à seguinte atenção:
No Cunene não existe tribalismo de dimensão ortodoxa, da visão dos sociólogos clássicos do universo contemporâneos;
O que existe é;
Temos indivíduos dentro do MPLA que optam por comportamentos tribais para justificar a sua ascensão ou permanência em cargos políticos sem justa causa, com pretexto a etnicidades colocando em causa a CRA, os estatutos e directivas do partido que suporta o governo que gere a coisa pública.
A idéia segunda a qual o kwanhama é tribalista não é verdadeira.
Temos elementos bem identificados no subgrupo Kwanhama, que praticam sistematicamente actos de não aceitação radical de pessoas de outras origens:
1-Jerónimo Haleinge;
2-Josefina Pandeinge;
3- Gonçalves Namweya;
4-Lúcio Ndinoite;
5-Elias Satyohamba;
6-Eleutério Hivilikwa.
Estes, é que são os tribalistas da província do Cunene e perseguem as pessoas. Fazem falar mal uma etnia completa e confundem a opinião pública sobre este assunto.
Estes são o impasse do crescimento e desenvolvimento social, cultural, económico e político da província do Cunene.
Os vetores dos problemas de relacionamento social e institucionais do Cunene são promovidos por estas pessoas ora citadas.
Com esta gente ora mencionadas na Direcção do MPLA/Cunene, não é possível fomentar harmonia e concórdia social, desenvolvimento e progresso humano, mas grupo não deixa.
Cunene hoje é um palco de guerra institucional e social sem precedentes por causa deste grupo tribalista.
A tempos fui reunido por alguns destes senhores:Elias Satyohamba, Josefina Pandeinge Haleinge, Lúcio Ndinoite, Sérgio Vaz, a mando da senhora Gerdina Ulipamwe Didalelwa (Primeira Secretária do partido MPLA/Cunene e Governadora Provincial do da mesma, foi o que disse Elias Satyohamba na reunião) no Bispado da Igreja Católica no Cunene e da mesma (reunião) participaram Sua Reverendíssima Dom Pio Hipunhaty,Pe. Gaudêncio Felix Hiakulenge e o Jornalista da rádio ecclésia Dino Manuel, cujo teor da sessão estava em torno das minhas posições cívicas e o MPLA no Cunene.
Excelências, o MPLA no Cunene com este grupo na sua Direcção pode desaparecer.
No Cunene temos pessoas dentro da mesma etnia (Ovambo) com educação genuinamente social e institucional de bom senso:
1- Pedro Tongeni;
2- Sua Magestade Mário Satypamba;
3- Gaudêncio Felix Hiakulenge;
4- Lázaro Kakunha;
5- Orlando Sambwako e outros.
O jovem no Cunene precisa de oportunidades e liberdade de opção.
Hoje no Cunene para desempenhar uma função de relevo administrativo está provido como critério, ser Ovambo da conveniência deste grupo.
Se fores um kwanhama eclético e vertical e não compactuar com o comportamento daquele grupo, és maltrado por esta gente (os tribalistas) ora visados.
Achamos nós que o MPLA não precisa disto, o MPLA tem regras que se consubstanciam com o bem estar social e de livre escolha circunscricional!
O nº 02 do artigo23º da CRA estabelece que "ninguém pode ser prejudicado, privilegiado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de sua ascendência, sexo, raça, etnia, cor, deficiência, língua, local de nascimento, religião, convicções políticas, ideológicas ou filosóficas, grau de instrução, condição econômica social ou profissional".
Nestes termos, o comportamento desta gente coloca em causa os princípios constitucionais e preceitos estatutários do partido.
Precisamos de mudança de Direcção do Partido aqui no Cunene.
No Cunene qualquer um, aqui serve (como dirigente) desde que seja competente, qualificado e responsável.
Iremos fundamentar todo excerto deste texto num outro texto a seguir.
Notifico aos visados, se for calunia ao que disse, que intentem um processo crime contra mim e permitam que o julgamento seja público.
Obs.: Por outro lado, irei promover uma manifestação no Cunene contra estes actos em data anunciar!
MPLA (actual Direcção) fora!
Ondjiva, aos 10/07 de 2024
Tchilalo João Muhala, Docente Universitário, Presidente da Associação dos Académicos do Cunene e Analista Político.
Em anexo vão as cartas escritas por eles contra outras etnias.
Tchilalo João Muhala para o Lil Pasta News
Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação
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