O Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação não fez ainda nenhum pronunciamento, três semanas depois de ter retirado as máquinas e outros equipamentos que deveriam proceder ao início das obras de estancamento das ravinas na cidade do Kuito e noutras localidades da província do Bié.
A imprensa pública, que na altura havia dado grande destaque ao lançamento da obra, que contou com a presença do titular da pasta Carlos dos Santos, continua também remetida a um profundo silêncio.
O anúncio do arranque das obras aconteceu em vésperas da visita que JLo efectuou àquela província, há pouco menos de um mês, onde procedeu à inauguração de alguns empreendimentos sociais.
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Fontes locais, não só manifestaram o seu desagrado ao site do MUDEI pela retirada inesperada dos equipamentos, como também sérias preocupações devido ao aproximar da época chuvosa que poderá agravar as condições no terreno e colocar em perigo a vida dos bienos.
As mesmas fontes crêem que o acto inaugural da empreitada, que está avaliada em mais de sete mil milhões de Kwanzas, não “passou de uma operação de charme para impressionar os habitantes locais, assim como os visitantes idos de Luanda”.
O Kuito, à semelhança de outras localidades do Bié, confronta-se há vários anos com graves ravinas que ameaçam engolir a cidade capital do Bié.
Sem meios financeiros para acudir o grave problema de erosão acentuada de solos, ao Governo central não lhe resta outra saída, senão esperar que o Executivo central liberte as verbas necessárias para estancar esse fenómeno natural.
Com a retirada imprevista dos equipamentos, agravada pela ausência de informações, poucos acreditam que as obras venham a arrancar este ano.
O MUDEI soube de fontes locais que as primeiras chuvas já começaram, ainda que timidamente, a cair sobre a província do Bié, apesar da época chuvosa começar oficialmente a 15 de Agosto.
Ilídio Manuel
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