Cultiva a língua portuguesa, charmoso, usa fatos e perfumes principescos, fazendo-se passar por empresário de sucesso para enganar dignitários do país e da banca. O seu DNA é estar bem posicionado junto da “alta roda do poder”. Isso fez dele conselheiro do Presidente da República, João Lourenço, para o sector económico. Um péssimo conselheiro do Presidente da República atolado com dívidas até ao pescoço, desde empresas de prestação de serviço, com a banca e funcionários na falida empresa Média Rumo, que detinha os semanários Mercado, o generalista Vanguarda e a revista de negócios Média Rumo.
Depois de ter se exilado em Portugal por muito tempo para fugir das dívidas, escondendo-se na perrogativa da lei “dívida prescrita”, eis que o empresário kilapeiro Domingos Vunge está de volta ao país para enganar os menos atentos, depois de alegadamente ter sido operado o tornozelo em Portugal, após aparatosa queda num dos andares de um prédio em Luanda, cujo episódio não está clarificado. Domingos Vunge tem dívidas avaliada em milhões de Kz com os antigos trabalhadores da Média Rumo, com a Unitel por exemplo, tem kilapi na ordem de 50 milhões de Kz, por conta de um serviço de um comunicação, entre outras empresas. “ Ele goza de proteção nos tribunais, por isso, não paga as dívidas que tem, principalmente, com os antigos funcionários da Média Rumo.
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Este senhor é desumano, está cheio de processos nos tribunais, mas, estes nao passam disso mesmo”, dizem alguns dos antigos funcionários, que afirmam que o mau gestor tem neste momento dois restaurantes “Matabicho” em funcionamentos, um dos quais junto ao Jornal de Angola. “Este senhor devia ser radiado pelas autoridades e ser responsabilizado civil e criminalmente”, deploram os antigos trabalhadores da Média Rumo. “A Média Rumo faliu por inércia e gestão danosa de Domingos Vunge. Pagava salários altíssimos com apresentadoras de televisão que só existia no subconsciente dele, os jornais eram impressos em Portugal e chegavam ao país de avião”, descrevem os ex-colaboradores, alguns dos quais com dívidas de 4 até 30 milhões de Kz. “Este senhor não tem coração e nem parece ser pai.
Nós estamos a exigir o que é nosso por direito”, exigem. Acrescentam que o mau gestor, recuperou há dias uma das empresas que estava encerrada, a lavandaria 5 a Sec. “Se está a recuperar empresas, quer dizer que tem dinheiro e pode pagar as nossas dívidas”, pedem os funcionários que exigem justiça. “Sabemos que ele já pagou um deputado do MPLA, antigo colaborador do Jornal Vanguarda, por isso exigimos que paga a todos. Apaixonado por media, o fracassado empresário Domingos Vunge foi co-fundador do Jornal Expansão, onde foi enxotado por alegada má-gestão, a Média Rumo e outros. “Ele é tão mau gestor que numa sociedade é o primeiro a ser corrido e não tem uma única empresa digna deste nome”, desmascaram os antigos trabalhadores. “A sua gestão bantu denota que ele deve ser testa de ferro de dignitários do país. Na Média Rumo, por exemplo, só num único ano comprou 11 carros, muitos dos quais top de gama. Isso mostra que o dinheiro que esbanja não é do seu suor”, presumem.
Diego Filho Maria
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