A líder da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, deverá deslocar-se a Angola para participar numa mini-cimeira, uma iniciativa promovida por João Lourenço no âmbito da visita do presidente norte-americano, Joe Biden, ao país, a qual terá lugar entre 13 e 15 de outubro.
O desenvolvimento Corredor do Lobito é um dos assuntos que leva Joe Biden a Angola e, nesta medida, o chefe de Estado angolano pretende organizar um encontro com os países e instituições que se se envolveram no financiamento desta infraestrutura.
Assim, João Lourenço, convidou igualmente para esta iniciativa os presidentes da República Democrática do Congo e da Zâmbia, Félix Tshisekedi e Hakainde Hichilema. O chefe de Estado angolano também endereçou um convite a Georgia Meloni, primeira-ministra de Itália, para se deslocar a Luanda nesta data.
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O convite a Ursula von der Leyen justifica-se pela circunstância da União Europeia ter avançado com um investimento de 45 milhões de dólares em projetos ao longo do corredor, focados em áreas como a economia azul e proteção da biodiversidade. A Itália, por seu turno, anunciou a intenção de mobilizar até 320 milhões de dólares, como parte de um esforço do G7, destinados a modernizar a infraestrutura ferroviária.
O envolvimento dos EUA neste corredor ficou definitivamente fechado em junho deste ano, mês em que a administração da agência norte-americana International Development Finance Corporation (DFC) aprovou um empréstimo de 350 milhões de dólares que envolve também o Development Bank of Southern Africa (DBSA), para a concretização do mesmo.
"Este projeto inédito é o maior investimento ferroviário de sempre dos Estados Unidos em África e irá criar empregos e conectar mercados para as gerações vindouras" declarou Biden em novembro do ano passado, frisando tratar-se de um investimento superior a mil milhões de dólares (mais de 918 milhões de euros), durante uma visita de João Lourenço aos EUA.
Esta será a primeira vez que um chefe de Estado norte-americano se desloca Angola. A viagem de Biden é assim um marco histórico e constitui uma vitória diplomática do presidente angolano, João Lourenço, que tem apostado numa trajetória de aproximação aos Estados Unidos.
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