No dia 9 de outubro de 2024, as redes sociais foram inundadas por denúncias de uma tentativa de abuso sexual envolvendo a menor Lesliane da Graça Diogo Quiriri, supostamente perpetrada por seu pai, Fábio Quiriri, administrador do distrito urbano de Camama. As alegações geraram preocupação e mobilizaram uma equipe multissetorial para investigar o caso.
Formação da Equipe Multisetorial
Em resposta à gravidade dos fatos, uma equipe composta por membros do Instituto Nacional da Criança (INAC), do Grupo de Apoio à Saúde da Família (GASFIG), da Direção Municipal da Ação Social do Talatona e do Departamento de Crimes contra a Família, Delinquência Juvenil e Violência Doméstica foi criada. O grupo se dirigiu ao condomínio Jardim de Rosas, no Talatona, para apurar as denúncias.
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Depoimento da Menor
No local, a equipe foi recebida pela família de Lesliane, que incluiu sua mãe, Joana Marques, e seu avô, Conceição da Silva. Durante a entrevista, Lesliane afirmou que os áudios que circularam nas redes sociais eram verdadeiros, mas alegou que foi persuadida a gravá-los pela ex-namorada de seu pai, Marith Joia. Segundo a menor, Marith não aceitava o término do relacionamento e a forçou a manchar a imagem de Fábio Quiriri.
Lesliane também relatou que seu pai não tem sido uma presença constante em sua vida, embora tenha afirmado que ele a visita com frequência. A menor mencionou um episódio em que Fábio a submeteu a exames ginecológicos para verificar sua virgindade, o que a deixou desconfortável.
Revelações de Marith Joia
A equipe então se dirigiu ao local de trabalho de Marith Joia, que confirmou ter mantido um relacionamento com Fábio Quiriri por cinco anos. Marith relatou que, após conhecer Lesliane durante a inauguração de um parque infantil, a menor começou a confiar nela e a compartilhar preocupações sobre "abusos" que estaria sofrendo do pai.
Em seu depoimento, Marith narrou que Lesliane revelou ter sido vítima de abusos sexuais, incluindo um incidente em que Fábio a teria forçado a realizar atos sexuais em um carro e em uma pensão. Marith afirmou que, preocupada com a segurança da menor, buscou ajuda, mas encontrou resistência da família de Fábio, que a ameaçou.
Reações e Consequências
As alegações de Lesliane e Marith levantaram questões alarmantes sobre a segurança da menor e a responsabilidade dos adultos em sua vida. A mãe de Lesliane, ao tomar conhecimento da situação, relatou que havia vivido experiências semelhantes com Fábio durante a adolescência, o que torna a situação ainda mais complexa.
O caso continua sob investigação das autoridades competentes, que buscam garantir a proteção da menor e responsabilizar os envolvidos. A prioridade absoluta das crianças, conforme estabelecido pela lei n°25/11 de 14 de julho, deve ser respeitada em todas as etapas desse processo.
A equipe multissetorial, após coletar todas as informações relevantes, se comprometeu a acompanhar o caso e a garantir que a verdade prevaleça, sempre priorizando o bem-estar da menor.
Veja denúncia clicando neste link https://youtu.be/-k94aAT-VEw
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