Empresário angolano investe USD cinco milhões em fábrica de transformação de rochas na Huíla



Pelo menos oito milhões de dólares norte-americanos foram investidos, nos últimos dois anos, na montagem de uma fábrica de transformação de rochas ornamentais no Lubango, província da Huíla, uma parceria entre empresários angolanos e chineses.

Trata-se de um investimento situado no Quilómetro 16, arredores do Lubango, que deve começar a operar em Março próximo, caso o processo de licenciamento, iniciado em Janeiro deste ano, seja concluído, pois aguarda pelo título de concessão do espaço e da aprovação do estudo de impacto ambiental.


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Em declarações hoje, segunda-feira, à ANGOP, um dos promotores do empreendimento e CEO, Dimas Sobral, afirmou ser uma “moderna” fábrica de transformação de mármore e de granito, ao que considerou um marco para a economia nacional, cuja capacidade é de transformar 500 metros cúbicos por dia.

Segundo a fonte, esse empreendimento resulta de uma parceria entre empresários angolanos e chineses, que investiram para aproveitar o potencial mineral da região e agregar valor aos seus recursos naturais, com vista a colocar no mercado nacional local e estrangeiro produtos acabados, ajudando a “travar” a exportação de blocos em bruto.

Dimas Sobral sinalizou que um dos objectivos deste projecto é fomentar a geração de empregos para os jovens locais, pelo que numa primeira fase estão previstos 40 postos, em que à empregabilidade será agregada a formação técnica e profissional.

“Estamos comprometidos com práticas que respeitem o meio ambiente, adoptando tecnologias que minimizem os impactos ambientais e promovam o uso sustentável dos recursos naturais da Huíla. Além disso, o projecto busca colaborar com o desenvolvimento socioeconómico da província, fortalecendo a cadeia produtiva e gerando riqueza para a comunidade local”, afirmou o empresário.

Todavia, disse esperar das autoridades celeridade no licenciamento, para que os parceiros estrangeiros não desanimem, pois o processo de licenciamento começou em Janeiro último e o ano prestes a terminar ainda não há respostas.

A província da Huíla tem 31 empresas que operam no sector de recursos mineiras, destas 17 exploram rochas ornamentais, cinco de água mineral, quatro de ouro, duas britadeiras, um areeiro, uma de material cerâmica e uma agro-mineral.




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