Denúncia Contra a Empresa de Microcrédito “Avança na Vida”



A empresa de microcrédito “Avança na Vida”, que opera por meio dos aplicativos de empréstimo online Nzila, Avança e kzCrédito, tem sido alvo de graves denúncias por práticas consideradas abusivas e ilegais. Apesar de suas operações estarem suspensas pelo Banco Nacional de Angola (BNA) até a regularização de sua situação, a empresa continua a conceder empréstimos com juros exorbitantes de 30%, com prazos curtos de 7 a 14 dias. Essa taxa é vista como ilegal e inaceitável por instituições financeiras internacionais.

As acusações se estendem à publicidade enganosa, onde a empresa promete empréstimos de 200 mil Kwanzas com prazo de 180 dias. Contudo, na prática, os valores oferecidos são muito menores, variando entre 10 a 20 mil Kwanzas, com prazos de reembolso irrisórios de apenas 7 dias. Isso resulta em valores a serem devolvidos que podem chegar a 28 mil Kwanzas, desproporcionais ao montante inicialmente solicitado.


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Devido aos altos juros e prazos curtos, muitos devedores enfrentam dificuldades em honrar seus compromissos. A resposta da “Avança na Vida” tem sido a adoção de táticas de cobrança agressivas e ilegais, que incluem:

- Ameaças e Ofensas: A empresa utiliza números de telefone descartáveis para contatar os devedores, frequentemente com linguagem ameaçadora.

- Violação de Privacidade: Há relatos de que a empresa invade a lista de contatos dos devedores, informando terceiros sobre as dívidas e difamando-os.

- Cobranças em Horários Inadequados: As ligações e mensagens são feitas em qualquer hora do dia, desrespeitando o descanso dos devedores.

- Represálias Contra Empregadores: Em algumas situações, a empresa contatou os empregadores dos devedores, levando a demissões e complicações financeiras.

- Falta de Negociação: A “Avança na Vida” se recusa a negociar, exigindo o pagamento integral da dívida.

- Falta de Transparência: A empresa não divulga a localização de sua sede, o que levanta suspeitas sobre suas operações. O CEO, Sr. Wilson Ganga, casado com a atriz Neurite Mendes, também é proprietário da empresa PAYPAY.

Um ex-agente de cobrança revelou que a empresa se reúne em um edifício branco no distrito da Maianga, marcado por uma placa lilás com a inscrição “AVANÇA”. Diante dessas irregularidades, a denúncia clama pela intervenção do Banco Nacional de Angola (BNA), do Serviço de Investigação Criminal (SIC) e de outros órgãos competentes para investigar as práticas da “Avança na Vida” e aplicar as sanções apropriadas. A população necessita de proteção contra essas práticas abusivas e ilegais, que têm causado sérios danos aos devedores.


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