SOBRE O TERMO "GAJOS" NA MFM- ILÍDIO MANUEL



Tal como havia prometido  no debate deste sábado na MFM, ouvi neste domingo o áudio, no qual o deputado do MPLA, Milonga Bernardo, me acusava de lhe ter faltado ao respeito, com a expressão GAJO, e pretendia arrancar um pedido de “DESCULPAS”.

No áudio dizia que a acusação que ele e o Joaquim Jaime me fizeram de ser “advogado da UNITA” não me surpreendeu, porque fazia parte de um pacote usado por alguns GAJOS nas redes sociais, sob anonimato. 

Penitencio-me por ter sido bastante suave em descrever a postura dos tais GAJOS, que se comportam, em boa verdade, como autênticos CANALHAS – o termo é mesmo esse- que de dia ou de noite, se escondiam debaixo das saias do anonimato para procederem a ataques viperinos e traiçoeiros.  


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Portanto, não há uma referência directa a Milonga Bernardo, a quem sempre respeitei e continuarei a respeitar, a menos que ele se tenha sentido ofendido por supostamente fazer parte das tais “milícias digitais”.

Segundo fontes bem-informadas, Milonga Bernardo reagiu naqueles moldes depois de ter recebido uma mensagem de alguém ligado à RNA, uma pessoa que prefiro não revelar a sua identidade, mas posso adiantar que se trata de uma figura que, há dias, reagiu com azedume a uma matéria publicada na minha página do Facebook, na qual dava conta de um “aperto  e  cortes cirúrgicos” aos debates nessa estação de rádio que passariam a ser gravados, em vez  de EM DIRECTO, como até então se fazia. 

Não devo, portanto, nenhum pedido de DESCULPAS ao deputado e membro do CC do MPLA, Milonga Bernardo, a quem desejo sucessos na sua militância política.

Do meu lado continuarei a defender a Lei, sobretudo a da imprensa, o princípio do CONTRADITÓRIO, a legalidade e a inclusão política e social, sem exclusões políticas.

Texto da autoria do jornalista Ilídio Manuel

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