Armando Manuel, que ocupou o cargo de ministro das Finanças de Angola entre 2013 e 2016, está em meio a um turbilhão de controvérsias enquanto nutre o sonho de retornar à liderança da pasta. Após sua saída, ele atuou como assessor de política econômica do Presidente da República e, em 2020, foi nomeado diretor executivo do Grupo Banco Mundial para Angola, Nigéria e África do Sul.
No entanto, seu passado recente é marcado por sérias acusações, incluindo peculato, desvio de fundos, branqueamento de capitais, associação criminosa, abuso de poder e nepotismo. Em 2019, Armando Manuel foi alvo de investigações pela Procuradoria-Geral da República (PGR) relacionadas a crimes contra a administração pública, todos puníveis segundo o artigo 313 do código penal angolano.
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Essa situação gerou um clima de incerteza e especulação na opinião pública, que clama por respostas sobre o andamento do processo. Muitos questionam o silêncio das autoridades e exigem que a PGR responsabilize os envolvidos em atos ilícitos, ressaltando a importância da celeridade nos casos de corrupção. De acordo com fontes da PGR, o processo contra Armando Manuel não foi arquivado e encontra-se em segredo de justiça, com um inquérito em curso que pode levá-lo a ser constituído arguido.
Um episódio controverso de sua gestão como ministro envolve a celebração de um contrato em 2012 com a empresa Novinvest S.A. para a aquisição de andares em um edifício em Luanda. A Novinvest, que tem ligações com interesses empresariais do vice-presidente Manuel Vicente e do jurista Carlos Feijó, posteriormente firmou um contrato com a Casanova-Home & Office para a instalação de escritórios, resultando em gastos vultosos para o governo.
Além disso, Armando Manuel foi implicado em uma expropriação ilegal de um terreno que pertencia a uma camponesa, que acabou morta em circunstâncias suspeitas. Diante de todas essas alegações e no contexto da luta contra a corrupção em Angola, a expectativa é que as autoridades atuem conforme a lei, sem permitir que a impunidade prevaleça.
Recentemente, surgiram informações de que Armando Manuel e o advogado David Mendes estariam liderando uma campanha de disseminação de notícias falsas com o intuito de desestabilizar a atual ministra das Finanças, Vera Daves. Essa manobra parece ser parte de um esforço de Armando para retomar o controle do ministério, mesmo que isso implique em prejudicar a integridade do Estado.
Vera Daves, por sua vez, tem sido elogiada por seu trabalho em prol da economia angolana, enfrentando desafios significativos em um contexto de recuperação econômica.
Fonte: Secreto News
http://www.secretonews.net/2025/03/david-mendes-e-armando-manuel-unidos-em.html
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