Regime Angolano Mudou de Estratégia: "Agora Não Mata, Mas Leva ao Tribunal", Afirma Helder Chihuto



O advogado e ativista Helder Chihuto participou recentemente do programa "Papo Reto" da rádio Ouvinte, acompanhado pelo site Lil Pasta News, onde discutiu a complexa situação política em Angola e a percepção do ativismo no país. Durante a entrevista, Chihuto fez uma análise crítica sobre como o regime angolano tem alterado suas táticas de repressão, afirmando que, embora a violência física tenha diminuído, o governo agora utiliza o sistema judicial como uma arma para silenciar vozes dissidentes. Para ele, essa mudança representa uma nova fase de opressão, onde as consequências legais substituem a brutalidade, mas a intimidação continua a ser uma constante.


Chihuto chamou a atenção para a visão errônea que muitos angolanos têm sobre o ativismo político. Segundo ele, a ideia predominante é de que apenas aqueles que criticam abertamente o partido no poder podem ser considerados ativistas. No entanto, o advogado argumenta que essa noção é limitada e prejudicial, pois ignora a diversidade de formas de engajamento cívico que existem no país. Ele observa que muitos indivíduos que se autodenominam ativistas estão, na verdade, mais preocupados em servir interesses de partidos específicos, em vez de lutar por causas que realmente beneficiem a população.


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Em sua análise, Chihuto enfatizou a importância de um ativismo que se concentre no bem comum, e não nos interesses pessoais ou partidários. Ele exortou os angolanos a refletirem sobre o verdadeiro significado de ativismo e a se unirem em torno de causas que promovam justiça e igualdade para todos. "Devemos entender que a luta não é apenas por nós mesmos, mas por todos os que desejam um futuro melhor para Angola", ressaltou.


Questionado sobre a crescente alegação de perseguição entre ativistas, Chihuto expressou sua preocupação com a situação atual. Ele reconheceu que muitos têm optado por deixar o país devido ao medo da repressão. Contudo, enfatizou que, atualmente, o regime não recorre mais à morte física como método de silenciamento; em vez disso, utiliza o sistema judicial para processar aqueles que ousam levantar suas vozes. "Hoje, se você não tiver provas para defender o que denunciou, terá que arcar com as consequências", alertou.


Com suas declarações, Chihuto não apenas expõe as táticas de repressão do regime, mas também faz um chamado à reflexão sobre o papel do ativismo na sociedade angolana. Ele acredita que a única forma de avançar em direção a um futuro mais justo é por meio de um ativismo consciente, que busque verdadeiramente o bem-estar da sociedade, em vez de se deixar levar por agendas partidárias.


A participação de Helder Chihuto no programa "Papo Reto" trouxe à tona questões cruciais sobre a essência do ativismo em Angola e as novas estratégias de controle do regime. Sua mensagem ressoa como um apelo à unidade e à ação coletiva, enfatizando que a luta pela justiça e pelos direitos humanos deve ser a prioridade de todos os angolanos, independentemente de suas filiações políticas.


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