O ex-candidato à presidência da República de Moçambique, Venâncio Mondlane, deu um passo significativo ao protocolar um processo criminal contra o atual presidente, Daniel Chapo, que Mondlane considera ter sido imposto pelo Conselho Constitucional. A denúncia foi feita hoje, quando Mondlane se apresentou na Procuradoria-Geral da República (PGR) para prestar declarações.
Cansado da inércia das autoridades policiais e do Judiciário, Mondlane expressou sua frustração com a dualidade de critérios que, segundo ele, tem prevalecido no tratamento de casos que envolvem membros da FRELIMO. "A impunidade não pode continuar, e precisamos de responsabilidade por aqueles que incitam a violência," declarou.
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O pedido de Mondlane fundamenta-se nas declarações alarmantes de Chapo, que afirmou: "se for necessário jorrar sangue, vai se jorrar". Essas palavras, segundo Mondlane, não são meras retóricas, mas sim uma incitação à violência que já resultou em mortes e tentativas de assassinato, especialmente contra manifestantes.
A expectativa agora se volta para a PGR, que deverá avaliar o pedido e considerar a convocação de Chapo para que ele responda pelas suas declarações. Mondlane enfatizou que a urgência da situação exige ação imediata das autoridades, incluindo a possibilidade de prisão do presidente.
A sociedade civil observa atentamente os desdobramentos desse caso, na esperança de que ele represente um avanço no combate à impunidade e à violência política em Moçambique.
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