Para quem acreditou que a legalização do PRA-JA e sua saída da Frente Patriótica Unida (FPU) significariam o fim da plataforma, eis a resposta: a oposição angolana segue mais determinada do que nunca. Na tarde da última quinta-feira, 22 de maio, os presidentes da UNITA, Adalberto Costa Júnior, e do Bloco Democrático (BD), Filomeno Vieira Lopes – Coordenador Geral e Adjunto da FPU, respectivamente – reuniram-se para analisar o cenário político do país e reafirmar a força da frente oposicionista.
Os líderes da UNITA e do BD não pouparam críticas ao actual governo. O país, afirmam, continua "politicamente bloqueado", afundado em más decisões que alimentam a pobreza extrema, a fome e a expansão descontrolada da cólera, que já devasta famílias em várias províncias. No entanto, há esperança: as soluções existem, mas passam necessariamente por uma mudança de regime.
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Nascida em 2021 como uma frente ampla para as eleições de 2022, a FPU mantém-se como a principal voz colectiva pela mudança em Angola, com o Grupo Parlamentar da UNITA como seu maior expoente. Adalberto Costa Júnior e Filomeno Vieira Lopes reafirmaram total confiança na plataforma, destacando seu papel como aglutinadora de angolanos descontentes e como instrumento essencial para desafiar o MPLA nos próximos pleitos.
À mensagem é clara: a FPU não só permanece viva como será ampliada e reestruturada. Novos partidos e organizações da sociedade civil estão prestes a integrar a frente, reforçando sua capacidade de mobilização. "O povo unido jamais será vencido", ecoa a declaração, numa clara provocação ao regime. Apesar de lamentarem a saída unilateral do PRA-JA e a suspensão dos acordos firmados, os líderes da FPU não veem nisso um golpe fatal. Pelo contrário: interpretam a manobra como mais uma tentativa frustrada do MPLA de dividir a oposição.
"O regime falhará, como sempre", desafiam. O recado está dado. A FPU não só sobrevive como se prepara para crescer, desafiando a narrativa de fragmentação que o poder tenta impor. Enquanto Angola enfrenta crises profundas, a oposição insiste: a união faz a força – e essa força, agora mais organizada, promete abalar as estruturas de um regime acostumado a governar sem contestação sólida. A história recente mostra que o MPLA subestima a resiliência de seus opositores. E, desta vez, a resposta da FPU sugere que a batalha política em Angola está longe de ser decidida.
Hitler Samussuku
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