“O senhor não é um político confiável, é um cata-ventos. Não se pode levar a sério as suas palavras”. - Luís Montenegro, sobre André Ventura.
“O André Ventura não é minimamente confiável.“- Pedro Nuno Santos, sobre André Ventura.
Ora, ora, tudo indica que o partido charneira afinal tem a simpatia de um grande número de cidadãos portugueses. O resultado das eleições assim afirmam.
O Chega, comandado por André Ventura, sai empatado com o PS, em termos de deputados eleitos (58), mas acabou por ser o terceiro partido com 22,56%, menos 50 mil votos do que o PS (23,38%), mas obteve mais 175 mil votos face a 2024.
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No entanto, a formação política liderada por André Ventura pode passar a ter mais mandatos do que o PS caso volte a prevalecer nos dois círculos da emigração.
Ou seja, nem o rótulo de partido fundador do regime democrático em Portugal, salvou o PS da estrondosa derrota. Do ponto de vista da análise política parece-nos claro que, a vontade do povo dificilmente é manipulada mesmo quando em causa está o Sistema instalado.
Não é possível um sistema permanecer imutável durante 50 anos consecutivos. O projecto político da CASA CE quase provou. No primeiro ano de criação elegeu oito deputados. Viria atingir os desasseies assentos parlamentares, o dobro das eleições anteriores em 2017. Ou seja a tendência era claramente o crescimento da organização e muito possivelmente estaria em condições de avançar em conjunto com outras forças, para um modelo de geringonça. Um sábio, ou talvez, uma força da natureza, decidiu implodir a CASA CE. Chivukuvuku, um político com percurso notável e capacidade mobilizadora extraordinária, criou o PRA-JA. E como o próprio disse, será governo ou parte dele. Hoje na cerimônia de abertura do Congresso voltou a sublinhar. Essa narrativa de Chivukuvuku não é apenas uma vontade expressa. Parece-nos mais do que isso. É um objetivo com índice e meta. Na verdade, os angolanos estão fartos da bipolaridade política. Uma terceira força está a ser convocada. Tal como aconteceu em Portugal e em Moçambique a reconfiguração do cenário político em Angola é seguramente inevitável. É uma garantia: uma terceira via se transformará num player político relevante. O Partido Cidadania, o Liberal e o PRA-JA estarão de certeza absoluta no parlamento. Isto significa que o MPLA e UNITA não serão mais os “donos” da legitimidade dos angolanos.
Quanto aos portugueses e em especial ao PS, talvez fosse sábio recuperar o homem do poucochinho, agora, antes das autárquicas.
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