Recentemente, Norberto Garcia, diretor do Gabinete de Estudos e Análises Estratégicas da Casa Militar do Presidente da República de Angola, fez um apelo significativo aos angolanos residentes na Europa. Em uma declaração pública, ele expressou desculpas em nome do Presidente da República pelas recentes declarações da ministra da Educação, que geraram descontentamento entre a comunidade angolana no exterior.
Garcia enfatizou que as palavras da ministra não refletem o compromisso do governo em reconhecer e valorizar a diáspora angolana. "Assim como o presidente se desculpou com as vítimas do 27 de Maio, eu, como funcionário da presidência, também venho aqui pedir desculpas aos angolanos da diáspora em nome do presidente", afirmou.
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Ele ressaltou que todo angolano tem o direito de viver onde desejar, e que essa liberdade deve ser respeitada e celebrada. No entanto, Norberto Garcia também sublinhou a importância de mostrar que Angola oferece oportunidades para todos os seus cidadãos. "Devemos demonstrar que aqui em Angola existem possibilidades e condições para um futuro promissor", acrescentou.
Essa declaração vem em um momento crucial, já que muitos angolanos na diáspora têm enfrentado dificuldades e desilusões, tanto em relação à situação política quanto às oportunidades de emprego e desenvolvimento pessoal. A resposta do governo, através de Garcia, pode ser vista como um passo importante para reconstruir a confiança e fortalecer os laços com essa comunidade.
A reação dos angolanos na diáspora a essa declaração ainda está por ser avaliada, mas muitos esperam que atitudes como esta sinalizem um novo compromisso do governo em ouvir e atender às preocupações dos seus cidadãos, independentemente de onde estejam vivendo. A construção de um diálogo mais aberto e respeitoso entre o governo e a diáspora será fundamental para o desenvolvimento do país e a promoção do bem-estar de todos os angolanos.
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1 Comentários
Pede desculpas em nome do presidente da república como funcionário da presidência da república e não do presidente da república! Isto não é justificável. Neste caso quem deveria vir ao público pedindo desculpas pelos pronunciamentos, seria os próprios que disseram tais palavras (Rui Falcão e a Dona Ministra).Em caso de ser o governo em pedir desculpas, seria o chefe do executivo já que eles se pronunciaram como membros do executivo e não como funcionários da presidência da república, porque ele não representa o executivo.O acto ocorreu na governação e não no palácio presidencial para que um funcionário da presidência venha ao público pedindo desculpas.
ResponderExcluirO próprio Norberto Garcia, também teria feito os mesmos pronunciamentos, apesar de uma forma mais pedagógica, mais que disse que viver cá era muito melhor do que lá em Portugal, já que cá a vida é melhor,enquanto tem a família a viver em ruas nobre de Lisboa e outras paragens da Europa.Também carece de pedidos de desculpas, já que ele desvalorizou quem vive na Europa, dizendo que se está sofrendo quem lá está.