Excelências, Chefes de Estado, de Governo e Chefes de Delegações;
Sua Excelência Mohamed Youssuf, Presidente da Comissão da União Africana;
Suas Excelências, Vice-Presidente da República, Presidente da Assembleia Nacional e Presidentes dos Tribunais Superiores;
Excelentíssimo Senhor Embaixador Trot Fitrel, Oficial Sénior do Bureau África do Departamento de Estado;
Excelentíssimo Senhor Massad Boulos, Conselheiro Sénior para os Assuntos Africanos, Árabes e do Médio Oriente;
Excelentíssimo Senhor Thomas Hardy, Director da Agência de Comércio e Desenvolvimento dos EUA;
Excelentíssima Senhora Florizelle Liser, Directora Executiva do Conselho Corporativo para África;
Distintos Membros do Executivo;
Excelentíssimo Governador da Província de Luanda;
Distintos Presidentes do Banco Africano de Desenvolvimento, da AUDA-NEPAD, do Banco de Comércio e Desenvolvimento, do Banco Árabe de Desenvolvimento e da Cooperação Financeira Africana;
Caros Convidados;
Minhas Senhoras, Meus Senhores.
É com elevada honra que me dirijo a todos vós, na qualidade de anfitrião desta Cimeira empresarial, um espaço privilegiado para continuarmos a edificar um paradigma económico baseado numa visão de parceria estratégica com vantagens recíprocas para o desenvolvimento das nossas nações e povos, umbilicalmente ligados por um passado histórico comum: a África e os Estados Unidos da América.
Hoje, mais do que nunca, o continente africano posiciona-se como um dos grandes motores de crescimento global, com uma população jovem, inovadora e activa, recursos naturais abundantes e crescente integração dos seus mercados. África apresenta-se como um espaço privilegiado de oportunidades de investimento e crescimento.
Ao longo da última década, assistimos a profundas transformações económicas em várias regiões africanas. Reformas estruturais têm sido implementadas para tornar os nossos países mais atractivos ao investimento, com foco na transparência, integração regional, estabilidade macroeconómica e diversificação das nossas economias.
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O que está a acontecer em países como Angola, onde a economia voltou a crescer de forma consistente a uma taxa de 3,5% no primeiro trimestre deste ano, é reflexo de uma tendência mais ampla no continente, que se reflete na afirmação da resiliência e dinamismo económico dos nossos países.
No entanto, para desbloquear plenamente o nosso potencial, devemos intensificar e acelerar ainda mais os processos de integração económica continental. Precisamos de corredores logísticos mais funcionais e regras comuns que facilitem a mobilidade de capitais, mercadorias e pessoas.
O fortalecimento da Zona de Comércio Livre Continental Africana é, por isso, uma prioridade estratégica e representa uma extraordinária oportunidade para a partilha de infraestruturas, conhecimento, mercados e atração de investimento.
Para torná-la uma realidade e garantir o desenvolvimento económico e social de África, o continente vem lutando por condições mais justas e favoráveis de financiamento e crédito junto das instituições financeiras internacionais, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, para o necessário investimento público em infraestruturas rodoviárias, ferroviárias, portuárias, de energia e água, e tecnologias de informação e comunicações.
Minhas Senhoras, Meus Senhores,
Os laços económicos entre África e os Estados Unidos da América têm potencial para crescer de forma significativa. As oportunidades de investimento privado directo estão em áreas-chave que correspondem tanto às prioridades do continente como às vantagens comparativas das empresas norte-americanas, destacando-se as energias renováveis, agroindústria e segurança alimentar.
Neste capítulo, esperamos mais do que capital; contamos com parcerias que se enquadrem na soberania dos nossos países, que valorizem o conteúdo local, promovam a transferência de conhecimento e contribuam para a geração de empregos qualificados.
Excelências, Minhas Senhoras, Meus Senhores,
Este Fórum deve ser visto como uma peça importante nas relações económicas entre África e os Estados Unidos da América. África já não é apenas um continente de grande potencial de riqueza mineral, mas também um continente de decisões transformadoras e projectos concretos.
Estamos a trabalhar para electrificar e industrializar os nossos países, aumentando a oferta de postos de trabalho e evitando o êxodo dos nossos jovens em busca de melhores condições de vida.
Multiplicam-se investimentos estruturantes que estão a moldar um novo panorama económico africano, desde o Corredor do Lobito até zonas económicas especiais e iniciativas para desenvolver cadeias de valor regionais.
A transformação digital do continente africano está em curso, com start-ups e plataformas tecnológicas surgindo diariamente, impulsionadas por uma juventude criativa e resiliente. Com mais de 70% da população africana abaixo dos 30 anos, o futuro da inovação global terá também a impressão africana.
Num mundo marcado por instabilidades geopolíticas, o continente africano, apesar de alguns conflitos, afirma-se como um parceiro de estabilidade e visão de longo prazo. As conjunturas externas reforçam a urgência de aprofundarmos os nossos laços de confiança, cooperação económica e segurança estratégica.
Ao longo das últimas décadas, a presença americana em África evoluiu, passando de assistência para uma presença orientada para investimento privado e inovação. No entanto, desejamos que o investimento privado directo americano se amplie para incluir indústrias transformadoras e não apenas recursos minerais.
As empresas americanas que operam em África encontram um ambiente de negócios cada vez mais aberto, com governos empenhados em facilitar e desburocratizar.
Minhas Senhoras, Meus Senhores,
É tempo de substituirmos a lógica da ajuda pela lógica da ambição e do investimento privado. O desenvolvimento de África será benéfico para a América e para o mundo.
Se unirmos forças, juntos temos a chave para resolver as crises alimentares e energéticas que afetam negativamente a economia mundial.
Mais uma vez, sejam todos bem-vindos e disfrutem da beleza de Luanda, da generosidade dos angolanos. Sintam-se em casa!
Com estas palavras, declaro aberta a 17ª Cimeira Empresarial Estados Unidos-África.
Muito Obrigado.
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