Na manhã deste sábado, 7 de junho, a cidade do Lobito foi abalada por um grave acidente de viação que deixou um morto e dois feridos em estado crítico. O sinistro, ocorrido na Restinga, chocou os moradores dos bairros 27 de Março, Zona 9, Bandeira, Estrela e Liro.
Um veículo Hyundai i10, conduzido de forma imprudente por Edgar Rocha, oficial do Serviço de Proteção Civil e Bombeiros e genro do falecido comandante José Horácio, colidiu com um motociclista, resultando na morte imediata de Faustino Catumbela. Além disso, Rocha atropelou uma mulher, que sofreu ferimentos graves, e um dos ocupantes do carro, o Inspector-Chefe Américo dos Santos Morais, sobrinho do comandante provincial da Polícia Nacional em Benguela, que também ficou gravemente ferido.
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Testemunhas afirmam que Rocha estava sob efeito de álcool e não respeitava as regras de trânsito, perdendo o controle do veículo. Apesar de ter saído ileso, ele tentou culpar o Inspector-Chefe pela tragédia, numa manobra desesperada para escapar das consequências de suas ações. O estado do carro, danificado do lado do passageiro, reforça a versão de que Morais estava na posição mais vulnerável durante a colisão.
Especialistas em trânsito apontam a negligência e a velocidade excessiva como fatores principais do acidente, levantando questões inquietantes sobre a conduta de um agente público que devia proteger vidas, mas que, ao contrário, se transformou em um causador de tragédias. A situação é ainda mais alarmante quando se considera a tentativa de obstruir a verdade e minimizar a dor das vítimas, incluindo um menino de apenas 10 anos que ficou órfão.
O condutor Edgar Rocha está sob custódia da polícia, e a sociedade clama por justiça. Que a memória de Faustino Catumbela, da jovem mulher atropelada e do Inspector-Chefe Américo dos Santos Morais seja honrada, e que este crime não fique impune. Que a justiça prevaleça, e que as famílias afetadas encontrem força para superar essa dor irreparável.
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