Silêncio Mortal: Quando a Imprensa se Cala, Quem Fala pelo Povo?



Três dias de protestos.

22 mortos.

Tiros, gritos, dor.

E… silêncio.

Entras no site da TPA: nada.

Sintonizas a Rádio Nacional, a Rádio Luanda: música, entrevistas leves, programas de variedades.

Ligas a TV: nenhuma transmissão em direto, nenhum jornalista no terreno, nenhuma reportagem de fundo. Só uma nota tímida sobre “vandalismo”.

E o sangue? E os corpos? E as famílias?


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Vivemos em 2025 com câmeras que cabem no bolso, transmissões ao vivo a um clique de distância, redes sociais a explodir de imagens amadoras…

Mas a imprensa profissional? Paralisa.

Não vê. Não ouve. Não fala.

Não porque não pode mas porque não quer?!

Na época da kitota a sério, com câmeras pesadas, sem internet, com estradas de terra batida e zonas de guerra, houve jornalistas que arriscaram tudo para estar e mostrar o teatro das operações.

Hoje, com todos os meios, falta só vontade   ou melhor, falta coragem.

Jornalismo angolano uafu. Resta agora saber quando será enterrado oficialmente.

Jornalismo não é porta-voz do poder.

Jornalismo é testemunha da dor.

É presença no campo. É voz do povo.

É memória do que os poderosos querem apagar.

E quando o jornalista se cala diante da injustiça, se omite diante da bala, se esconde diante do luto coletivo… então está apenas a confirmar: não serve ao povo, serve ao partido.

Mas a história é implacável. Ela lembra. Ela cobra.

Hoje, o silêncio pode parecer seguro.

Mas amanhã será vergonhoso.

Mc Diamondog


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