Ndinga de Deus jovem político e acadêmico, descreve o valioso papel de Adalberto Costa Júnior na sua recente obra literária sobre o tema: A DEMOCRACIA NO INFERNO.
O escritor descreve a existência do ACJ no cenário político e social angolano como uma figura imprescindível, afirmou que, a história recente de Angola ensina-nos que os povos são moldados não apenas pelas instituições, mas também pelas figuras que encarnam o espírito da mudança. Se não existisse Adalberto Costa Júnior (ACJ), a oposição democrática em Angola estaria mergulhada numa encruzilhada mais profunda e o regime do MPLA encontraria menos resistência política e social.
Do ponto de vista jurídico-político, a UNITA teria permanecido sob o jugo de lideranças excessivamente conciliadoras e tímidas, incapazes de transformar a vontade popular em energia revolucionária. A alternância democrática, que hoje é um direito reclamado com firmeza pela juventude e pela sociedade civil, teria sido reduzida a um enfeite constitucional, um mero exercício retórico sem qualquer impacto prático.
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Sem ACJ, o direito de manifestação teria sido ainda mais fragilizado. Pois, é sob a sua liderança que se ergueram vozes que denunciam a violência policial, a manipulação institucional e a partidarização do Estado. Ele deu um rosto às liberdades previstas na Constituição mas frequentemente violadas na prática. A sua ausência significaria o silêncio cúmplice perante o abuso das instituições do regime.
No plano militante, a juventude urbana estaria órfã de um líder que fala a sua linguagem, que denuncia a corrupção como um crime contra o povo e que transforma a indignação popular em programa político. Sem ACJ, muitos jovens permaneceriam afastados da política, descrentes e resignados, aceitando a hegemonia do MPLA como um destino inevitável.
O regime, sem adversário à altura, sentir-se-ia ainda mais confortável na repressão, na perpetuação da fraude eleitoral e no controlo absoluto da economia nacional. Estaríamos, em termos práticos, mais próximos de um partido único disfarçado de democracia.
Assim, refletir sobre a hipótese da não existência de Adalberto Costa Júnior é perceber que ele se tornou um património democrático: não apenas da UNITA, mas de Angola. Ele representa a ponte entre a luta histórica de Jonas Savimbi e o sonho de um futuro de liberdade e justiça social.
Se ele não existisse, seria necessário inventá-lo — porque todo o povo que anseia pela democracia precisa de um símbolo, um porta-voz e um combatente.
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