Eram amigos de longa data praticamente desde a sua juventude nos tempos dos seus consumos de liamba e jogo da batota no quintal do S. Domingo.
Quando as baforadas não eram dadas e trocadas entre eles no centro social de São Paulo.
Ali mesmo na rua B7 onde eles faziam a sua mutamba ou seja o ponto de encontro da elite do bairro, quero dizer os mais famosos daquele tempo no bairro.
Meu irmão vivia super bem em Portugal onde já tinha entrado antes da independência de Angola e tinha feito carreira futebolística depois de ter fintado completamente.
Na sua primeira entrevista a imprensa desportiva portuguesa ao se fazer passar por irmão do Diniz.
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O brinca na areia que já tinha deixado grande fama em Portugal que lhe tinha valido um contrato com o Benfica que acabou por emprestá-lo ao Famalicão.
Mesmo quando já estava em fim de carreira com a vida altamente folgada , dinheiro , casa , carro , sempre bem trajado ao jeito do angolano calu puro.
E com uma mulher pula bem boa de cinco estrelas , super rica curtindo outros mundos e grandes vidas que não estava ao alcance de qualquer um.
O Kota ainda assim, foi atender ao convite do seu amigo de outrora, para regressar á Angola longe de imaginar que ele o Nandó já não era o mesmo do tempo colonial.
E não tinha como ser nunca gestão criminosa do país onde vale tudo até matar.
Mandar matar e deixar morrer para se fazer temer , controlar esquemas e negócios bilionários e logo ele como ministro do interior nessa altura e dono de grandes garimpos.
O Kota foi usado por Nandó com a fachada de chefe da polícia mineira, tudo não passava de truque , pois no fundo meu irmão controlava os homens que tratavam do garimpo do próprio Nandó.
Era uma espécie de boss perdido num deserto de ilusães paiadas com a aparencia de verdadeiro artista no reino das trafulhices.
Até ao dia que num dos ataques da UNITA tinha levado um tiro do traseiro evacuado para Portugal para lhe fazerem a extração do projétil.
Ainda falamos pelo telefone lhe dei mil conselhos para abandonar Angola .
E que deixasse aquela vida cheia de ilusões e felicidade tipo como a dos porcos quando estão na porcaria , mas o kota gostava daquela vida em grandes hotéis.
Rodeado de mulheres kiocas bem boas , mulatas , vinho verde , cheio de ouro no pescoço.
Uma pistola escondida no kafokolo , carro com vidros fumados tipo já era o rei de Zamunda , sem imaginar que não existe maior perigo do que se estar vivo em Angola.
Até que um dia o seu corpo chegou em Luanda vindo das Lundas protegido por militares autorizados e treinados para não abrirem o caixão .
E que nem permitissem que seu corpo fosse visto nem mesmo pelos familiares se estava perfurado de balas ou amarelado com sinais de envenenado ninguém da família sabe até hoje.
E com a familia mamando das tetas do regime ainda que só ja daquele leite meio aguado e azedo fica complicado se ir até as últimas conseqencias.
Fernando Vumby- texto da inteira responsabilidade do autor, sem nenhum vínculo com este portal.
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