Generais transformaram-se em agentes empresariais sem preparação

 


Algumas figuras ligadas ao antigo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, fizeram negócio consigo mesmos e lesaram o Estado com actos de falsificação de documentos, burla, associação criminosa, entre outras práticas criminais.

Segundo Luís Van-Duném, os processos que impendem sobre os generais Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa” e Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino”, indica que usaram a qualidade que tinham no aparelho do Estado para cometerem os alegados crimes, pelo que, espera que a justiça faça o seu trabalho, com base aos factos constantes nos autos.

 

O especialista, pensa que o Estado angolano pretendia potenciar alguns empresários, infelizmente, muitos generais se transformaram em agentes empresariais sem preparação na área e resultou na “promiscuidade e o Estado ficou impotente em cobrar e responsabilizar os implicados”.

 


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Por seu turno, o economista Miguel Ambrósio, disse que depois da descolonização e da guerra, o Estado necessitava de engendrar riqueza mediante os cidadãos. Como o antigo estadista José Eduardo dos Santos deu início ao processo, mas, infelizmente, segundo o académico, foi “mal interpretado e enganado pelas pessoas a quem confiou”.

 

“Com isso, o país regrediu e redundou em desvios, que estão a merecer tratamento pelo Executivo liderado pelo Presidente da República, João Lourenço, que ergueu a bandeira do combate destes males”, realçou.

 

Já, o especialista em ciência política, Eurico Gonçalves, referiu que “para ser rico, requer ter ousadia, construindo uma mentalidade de riqueza e preparação, ao contrário do que ocorreu com esta classe, não teve a preparação psicológica e autodestruíram-se, ao receber avultadas somas e dinheiro, criaram mais despesas com maior número de esposas e vida luxuosa”.

 

O também analista residente da Rádio Correio da Kianda disse que “no mundo contemporâneo ser rico é uma opção e não uma condição”.

 

Eurico lamentou o facto da classe empresarial em Angola ser maioritariamente estrangeira, pelo que defende a “reprogramação da mentalidade de alguns angolanos para uma disciplina na gestão dos recursos financeiros”.

 

Correio da Kianda


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