A viúva do falecido General Jorge Silva Sukissa exerceu o seu direito de resposta, ao abrigo da Lei de Imprensa (Lei n.º 1/17, de 23 de Janeiro), para contestar uma matéria publicada recentemente num portal de notícias, que considera “falsa, caluniosa, ofensiva à sua honra e imagem, e destituída de qualquer correspondência com a verdade”.
Segundo o documento, o conflito teve origem num acordo extrajudicial de partilha de bens entre a viúva e os herdeiros, proposto por estes últimos, com o intuito de evitar a morosidade de um processo judicial de inventário. No entanto, a viúva afirma que os filhos de herdeiros já falecidos — menores representados — foram prejudicados nesse acordo, estando prevista uma compensação na partilha definitiva, dado o património deixado pelo general.
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A viúva denuncia que o advogado Carlos Salombongo, assessor do então Presidente do Tribunal Supremo, Joel Leonardo, terá celebrado um acordo ilícito com alguns herdeiros. Em troca de 1,5 milhões de dólares e 35% de uma dívida pública superior a 10 mil milhões de kwanzas, Salombongo teria prometido usar o seu alegado poder de influência para manipular o processo judicial, contando com a cumplicidade do juiz da causa, Paulo Henriques, que, segundo o documento, “cumpre ordens directas” do advogado.
A viúva aponta várias irregularidades que terão resultado da actuação conjunta entre o advogado e o juiz:
Subtracção de 23 camiões e 4 máquinas da empresa do inventariado, em prejuízo da viúva e de outros herdeiros.
Nomeação de um dos envolvidos na subtracção como cabeça-de-casal, evidenciando parcialidade.
Validação de documentos falsificados que permitiram a movimentação de contas por pessoas que nunca foram sócias da empresa.
Retirada de 1,5 milhões de dólares da conta da viúva, valor que deveria compensar os menores, mas foi partilhado com todos os herdeiros, inclusive os já beneficiados.
O documento acusa Salombongo de actuar como se fosse o próprio presidente do Tribunal Supremo, dando ordens directas a magistrados e determinando o curso dos processos. A viúva afirma que esse modelo de actuação “viola o princípio da independência judicial” e transforma a justiça em “moeda de troca”.
A viúva considera que a matéria divulgada nas redes sociais tenta “inverter a realidade”, ocultando crimes já denunciados e atacando a sua honra. Classifica a publicação como uma tentativa de “intimidar, manipular e confundir a opinião pública”, desviando atenções do verdadeiro foco: a corrupção e o tráfico de influência.
Na conclusão do direito de resposta, a viúva afirma ser vítima de uma “engenharia corrupta” que envolveu herdeiros, advogado e juiz, e exige que a resposta seja publicada na íntegra, com o mesmo destaque da matéria original, conforme previsto no artigo 76.º da Lei de Imprensa.
Num tom contundente, a viúva declara: “Nunca a justiça angolana teve um momento de descrédito tão profundo como agora, com Carlos Salombongo, irmão do juiz Joel Leonardo. Este processo só está como está por culpa de Salombongo, que tenho vergonha de chamar advogado.”
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