Instalou-se um clima de insatisfação por parte de antigos membros do Governo Provincial, funcionários e antigos trabalhadores das Administrações locais que não foram condecorados nas várias cerimónias realizadas na Província de Benguela, no âmbito dos 50 anos de Independência Nacional. A culpa, segundo fonte bem posicionada do Governo, é da Vice-Governadora para o Sector Político, Económio e Social, Cátia Cachuco, que lidera a escolha dos condecorados, por não conhecer as várias personalidades que deram o seu “litro” para erguer Benguela, nos seus mais variados momentos, desde a luta de Libertação Nacional, bem como para a preservação da paz e do desenvolvimento.
“Seria bom que o Senhor Governador vi-se bem a sua vice-Governadora, que nada acrescenta para a Província de Benguela, não conhece as pessoas, e nem tem a humildade de ouvir as pessoas, ou pelo menos contactar a Direcção do MPLA, que conhece os mais velhos que deram o seu contributo para manter a Província”.
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Para a fonte, a exclusão inclui empresários que perderam camiões queimados em ataques, durante as várias missões de logística e transporte para os municípios do interior, quando a província estava sitiada, “dói muito ver pessoas que não fizeram nada, para esta Terra, serem condecoradas”. Houve pastores, padres, líderes da sociedade civil e até das ONG, que trabalharam muito para Benguela, não foram tidos, nas listas. Isto não está bom, o governo deve estar atento a esses pormenores pequenos, mas que tem muito significado para a pacificação de espíritos.
Os mais velhos não condecorados, muitos deles, que começaram o funcionalismo público no tempo colonial, uns inclusive foram militares, ocuparam várias funções no aparelho governativo do Estado, não foram tidos e nem achados, por causa da vice-Governadora que nunca esteve na Província, e nem sabe como Benguela foi defendida da ocupação sulafricana em 1975, por civis, inclusive mulheres, que pegaram em armas, e hoje não são condecorados. Alguns morreram, mas os filhos estão aí. “Esse processo de exclusão incluiu até personalidades que ocuparam cargos há 20 ou 30 anos, que já foram esquecidas no tempo e no espaço. Celebrar 50 anos, é momento de reconciliação e união entre todos os angolanos.
A nossa fonte avança ainda que, os actuais administradores municipais não tiveram a coragem de incluir os seus predecessores nos condecorados. Alguns até, por falta de humildade, incluiram-se nas listas e foram condecorados pelo Presidente da República, mesmo com pouca expressão para o município, e segudamente nem tiveram a ombreadade de olhar para os quadros afixados nas vitrines das suas administrações para condecora-los, pelo menos a nível municipal, esse é o tipo de governantes que temos.
Por isso, sendo a coordenadora da comissão, seria bom que fosse substituida, a vice-governadora para a Área Política, Económica e Social. Podiam até sugerir a segunda secretária do MPLA, Rosalina Cassissa, que conhece pelo menos as igrejas e andou no Governo, caso não, se Benguela já não tem mais mulheres com punho, que representa a sociedade, que inclui igrejas e organizações sociais, então que indiquem um homem que conhece a história da Província, para se manter o legado dos antepassados, e perpetuar o legado para que as gerações vindouras saibam o que custou a nossa liberdade.
Bernardete Pina Santos
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