A CONSTRUÇÃO DE UM VILÃO OU O DESESPERO DE QUEM SENTE O CHÃO A FUGIR



Nos últimos dias, li um texto que circulou nas redes sociais, atribuído a Apolinário Mbeleke. Este texto denuncia claramente ter sido impulsionado pelos corredores do gabinete do PCA da RNA, que tenta, de forma atabalhoada, construir uma narrativa de ataque político contra o Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira. Trata-se de um texto que, mais do que informar, expõe fragilidades, ressentimentos internos e uma clara intenção de manipular a opinião pública.


No entanto, a leitura atenta do conteúdo revela ser menos uma denúncia e mais uma peça de ataque político mal disfarçada, construída com recurso à linguagem emocional, especulação e afirmações gravíssimas sem qualquer sustentação factual, pelo presidente do conselho de administração da Rádio Nacional de Angola (RNA), Pedro Neto.


O texto surge num momento em que o Ministério exige rigor, transparência na execução do Programa de Expansão e Modernização (PEM) da RNA e responsabilização pelos atrasos e desvios que há anos são apontados por vários relatórios internos. A coincidência temporal levanta questões óbvias: quem realmente beneficia de atacar o ministro e distorcer os factos?


O autor da peça difamatória parece ter descoberto no Ministro Mário Oliveira uma personagem perfeita para o seu teatro. Um antagonista inventado, pronto para justificar frustrações acumuladas. Mas o texto falha no essencial: não apresenta um único facto verificável. Não traz uma prova, não traz um documento, não traz um número. Traz apenas ressentimento. E o ressentimento, como se sabe, é o argumento de quem já perdeu a razão, mas insiste em não perder o palco.


E aqui está a raiz de todo o drama. O Ministro Mário Oliveira mexeu no que não podia ser mexido na zona de conforto de quem acredita que a RNA é património pessoal. O texto em causa recorre a expressões que jamais se enquadrariam num trabalho jornalístico sério como: 


- “novela envolvendo Davi e Golias”;

- “a pior desgraça, a mãe da miséria dos trabalhadores”;

- “humilhou”, “fofocas”, “seu filho da p…”.


Esta linguagem baixa e sensacionalista não se destina a informar, mas a criar emoção, gerar antipatia e manipular a percepção pública, típico de textos encomendados ou produzidos com intenção de desgaste político. Qualquer jornalista profissional reconhece que esta escolha de palavras é deliberada e não visa descrever factos, mas sim criar uma narrativa de caos, onde o PCA surge como vítima heroica e o ministro como agressor.


Pedro Neto esqueceu-se que um gestor público sabe que um ministro não pode fechar os olhos diante de irregularidades operacionais. A questão que se levanta é: por que razão o texto tenta transformar actos administrativos normais de tutela em ataques pessoais?


A visita do Sr. Presidente da República revelou ao país em que estado estão as instalações e as condições tecnológicas de uma casa da rádio mãe do país. E foi por isso que medidas foram tomadas: rápidas, firmes e urgentes. 


Ora, se a situação era tão grave, por que o PCA agora tenta transformar a acção de fiscalização em perseguição? É evidente que este discurso procura:


- desviar a atenção da responsabilidade da gestão interna da RNA;

- enfraquecer a autoridade da tutela;

- proteger interesses instalados;

- causar desgaste político.


O Ministro, como é seu dever, reorganizou o processo de modernização, reforçou equipas e corrigiu rumos. E isto não é perseguição. É governar. Mas governar, quando há quem prefira reinar, produz inimigos imediatos. E é daqui que nasce o texto em causa, não do amor à verdade, mas do medo da mudança.


Repare-se no detalhe: ao invés de defender o trabalho feito, o PCA e seus escribas optam por atacar a honra do Ministro. Por quê? Porque é mais simples acusar do que justificar. Mais cômodo insultar do que apresentar resultados. Mais eficaz manipular sentimentos do que responder a auditorias.


Quando um gestor teme uma investigação, abraça a vitimização. Quando teme perder privilégios, fabrica um inimigo. Quando teme a verdade, cria narrativas. E foi exatamente isso que aconteceu. O texto chega ao cúmulo de atribuir ao Ministro palavras de baixo calão, numa tentativa infantil de criar escândalo. É literatura barata, escrita com a fúria de quem já não encontra argumentos. É a última arma de quem sente o barco a afundar, culpando o vento.


Eng. Mário Oliveira tem um defeito grave: não aceita mediocridade. Não tolera atraso. Não faz vista grossa ao caos administrativo, às obras eternas e às desculpas que se repetem há anos. E isso basta para gerar inimigos. Porque a modernização da RNA não é apenas um projecto técnico; é uma ameaça directa a velhos vícios.


### O que realmente está em jogo?


1. O Ministro Mário Oliveira tem sido um dos quadros mais consistentes na modernização do sector. O ataque tenta atingir não só a sua imagem, mas a agenda digital do país.

2. O PEM é um projecto estruturante. A substituição de uma coordenação que não entrega resultados é natural e esperada.

3. A narrativa de “guerra interna” é fabricada. Não há registos oficiais de comissões paralelas ou de decisões arbitrárias.

4. O texto tenta posicionar o PCA como mártir. Qualquer gestor público pode ser afastado de um projecto se não houver resultados consistentes.


Dai que, o texto assinado por “Apolinário Mbeleke” não passa de uma tentativa mal construída de criar instabilidade, desgastar o ministro e insinuar que há perseguições pessoais—uma táctica antiga sempre usada quando a tutela exige transparência, disciplina e resultados. 


A opinião pública deve estar atenta. Quando a crítica deixa de ser factual e passa a ser emocional, insultuosa e dirigida, não é jornalismo, é estratégia de uma agenda de malfeitores. 


O ministro Mário Oliveira não está “em guerra” com ninguém. Está a cumprir o papel que a lei lhe atribui: garantir que os recursos públicos são bem aplicados e que a modernização da RNA deixa de ser promessa para passar a ser realidade. 


O país precisa de instituições fortes, não de personalidades frágeis que fazem da intriga uma ferramenta de sobrevivência.

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