Angola vai cobrar taxa turística aos viajantes estrangeiros



Angola vai começar a cobrar uma taxa turística aos viajantes estrangeiros que visitem o país: “5% da diária cobrada pelo empreendimento” onde ficarem alojados, com “um limite de até sete dias”, revelou o ministro angolano do Turismo, Márcio Daniel.

 

A medida, aprovada em Conselho de Ministros esta terça-feira, “vai revolucionar o modo de financiamento do sector”, defendeu o governante, citado pela agência Lusa, sem avançar uma data para a entrada em vigor da nova taxa.

 

A proposta faz parte do pacote de diplomas aprovado em Conselho de Ministros, que visa materializar o Simplifica Turismo, o programa do governo angolano que tem como objectivo simplificar os procedimentos da administração pública ligados ao sector.

 

Entre as medidas aprovadas está a criação de uma estratégia para o turismo de eventos, que visa atrair para Angola eventos de natureza pública e privada, nomeadamente através da criação de um Bureau de Convenções que ficará sob alçada do Ministério do Turismo. Objectivo: tirar proveito dos investimentos de grande dimensão que têm sido feitos no território nos últimos anos.

 

“Referimo-nos ao Aeroporto Internacional António Agostinho Neto (AIAAN), estamos a finalizar a construção de um grande centro de conferências, de convenções, na zona da Chicala, [e] para tirar proveito destas infra-estruturas é crucial que exista uma estrutura que fique responsável por atrair para Angola o máximo possível de eventos”, frisou Márcio Daniel.

 

Foi também aprovada uma Proposta de Decreto Presidencial que cria medidas para o desenvolvimento do turismo de navios de cruzeiro, de forma a tirar partido dos portos de Luanda, Namibe e Lobito. A estratégia visa dar a conhecer o potencial das infra-estruturas angolanas, apresentar um conjunto de actividades e posicionar o país como “um destino forte” neste segmento turístico. “Em África, os portos de Walvis Bay, na Namíbia, e de Cape Town [África do Sul], atraem boa parte do tráfego de navios cruzeiros e passam pela nossa costa”, afirmou o ministro.


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