Hospital Geral do Huambo: A "mina de ouro" dos governantes do Huambo- Luís Castro



Multiplicam-se as denúncias sobre o tráfico de influências e favoritismo na adjudicação de prestação de serviços no Hospital Geral do Huambo (HGH). 


De acordo com alguns funcionários da unidade sanitária de referência na província, há muito que o HGH foi convertido numa "mina de ouro" dos governantes local, que não páram de orquestrar estratégias para assaltar o erário público. 


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As nossas fontes afirmam que, tão logo foi nomeada a nova Governadora foram colocadas outras empresas sem, no entanto, respeitar às normas de contratação pública. As  empresas que "caíram de paraquedas" não dispõe da documentação exigível por lei, e na sua maioria não têm um espaço físico (escritório). 


A título de exemplo, há uma rent-a-car que se dá ao luxo de abdicar o serviço de aluguer de viaturas à terceiros (cidadãos) e dedica-se única e exclusivamente a prestar serviços ao Hospital de referência do Huambo. Segundo a nossa fonte, o Director da referida unidade hospitalar  têm sido coagido a colocar empresas sem no mínimo respeitar os requisitos exigidos pela contratação pública. 


"As empresas que estão a prestar serviços no HGH não obedeceram a

Check-list para licenciamento de empresas de equipamentos e meios de diagnóstico, ou seja, não cumpriram com os requisito para ter a documentação para prestar serviços ao hospital", denunciou uma fonte. 


No mesmo diapasão, outra fonte  assegurou que dispõe de documentos que comprovam a "farra" do tráfico de influências e corrupção no Hospital Geral do Huambo. "Tenho comigo os pagamentos e as referidas empresas e desafio a direção geral do Hospital a me desmentir", rematou. 


Tudo indica que a direcção do HGH está focada apenas na lambança da corrupção e nepotismo, talvez por isso é que não terá se apercebido do desaparecimento de um bebé no dia 14 deste mês, tendo se apercebido 24 horas após, o alvoroço  criado pelos familiares.



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