A Polícia Nacional anunciou hoje a detenção de uma cidadã brasileira que transportava 4,355 quilogramas de cocaína na bagagem quando desembarcava em Luanda de um voo proveniente de São Paulo.
Num comunicado divulgado no Facebook, o comandante nacional do Comando da Unidade Aeroportuária (CUA), subcomissário Manuel da Silva Barreiro, a cidadã brasileira foi detida por “indício do crime de tráfico de drogas, do tipo cocaína”, uma vez que transportava a droga numa mala.
Segundo o documento, Manuel da Silva Barreiro garantiu que as forças da ordem estão em “prontidão no momento do desembarque de passageiros”, com o objetivo de “redobrar e assegurar a proteção estratégica do aeroporto”, bem como “combater as infrações tributárias e transgressões cambiais”.
Trata-se da terceira vez este ano que a polícia anuncia a detenção de mulheres no aeroporto de Luanda por tráfico de droga.
A 31 de janeiro passado, a polícia anunciou ter detido no aeroporto de Luanda duas mulheres, uma angolana e outra sul-africana, também provenientes ambas do Brasil, tendo uma delas em seu poder quase três quilogramas de cocaína.
No comunicado então divulgado, o Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da Polícia Nacional de Angola, que não indica a data das detenções, adianta que a cidadã angolana, Patrícia Vicente Lambo, 46 anos, confessou aos Serviços de Investigação Criminal (SIC) do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, ter ingerido várias cápsulas de cocaína, sem, porém, adiantar a quantidade.
Por outro lado, foi, igualmente, detida uma cidadã sul-africana de 37 anos, “flagrada com uma mala de 20 raquetes (mata mosquitos) e 19 carregadores de ‘vídeo game’ contendo, no interior, droga (cocaína) com um peso aproximado a 2,920 kg”.
Em ambos os casos, prossegue a polícia, as duas mulheres desembarcaram de voos feitos pela TAAG, que não são adiantados, mas que a agência Lusa apurou tratar-se de aparelhos que partiram do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo (Brasil) – voos TAAG DT 748 e DT 750.
“A Polícia Nacional não abdicará da sua missão de manutenção da ordem e tranquilidade públicas, pelo que alerta a população a estar vigilante e a denunciar os malfeitores, a fim de serem levados aos tribunais”, termina o documento.
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