COVID –19: SIM, A PRORROGAÇÃO. NÃO, A REABERTURA DAS UNIVERSIDADES

O Presidente da República reúne hoje, quinta-feira, com os seus conselheiros com vista acolher opinião sobre a prorrogação do Estado de Emergência. Tudo indica a uma possível prorrogação pelo aumento de casos positivos, com destaque aos de transmissão local (contam-se 9). Decisão, na eventualidade de ser tomada, concordada pela maioria dos meus facekambas participantes do inquérito feito aqui neste quintal virtual. Penso será a mais acertada. Entretanto, as excepções devem continuar as mesmas (ao desta terceira fase), rigorosamente acompanhado o cumprimento e responsabilização exemplar dos infractores.

Espero que os conselheiros não recomendem a reabertura das instituições de ensino superior, já que o ministério de tutela avançou a possibilidade do regresso às aulas na segunda-feira, 11. Isso por duas questões:

1- Estamos a um passo da contaminação comunitária, como fez saber o secretário de Estado para a Saúde Pública Franco Mufinda. Não sabemos nesta altura quem está infectado, visto que o vírus está em constante mutação (agora dura 40 dias para se manifestar) e os últimos infectados (caso 26 e o comerciante) não respeitaram a quarentena domiciliar. Não tenho dúvidas, o número de “contactos dos contactos dos contactos” (é assim que fala o secretário Franco Mufinda?) é maior. Razão pela qual, a reabertura das universidades, escolas, igrejas e outros locais fechados de bastante concentração deveriam reabrir após os testes comunitários. O acesso ao local implicaria apresentação do resultado ou outra documentação que comprove a testagem. Até porque, apenas há dois dias foi colocada cerca sanitária nos bairros Futungo e Cassenda, enquanto o Hoji-Ya-Henda, concretamente o perímetro de residência doutro caso, continua aberto mesmo sendo local bastante frequentado.

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2- Nos últimos dias se tem verificado falta gritante de táxis, muitos cidadãos são obrigados a caminhar longas distâncias (um cidadão chegou a contar à rádio Luanda saiu do Kinaxixi a Viana a pé). A reabertura destas Instituições aumentará o número de pessoas a circular pelas ruas, mais outra razão de os taxistas, com a lotação reduzida, especular o preço e encurtar a linha. Ou se disponibilizará transportes públicos exclusivamente para os estudantes? Creio que não. Neste ponto, acrescento a situação difícil dos jovens estudantes funcionários de bares e roulottes, só em citação, muitos deles não recebem o salário pela falta de produtividade. Como pagarão a propina e o táxi?

Pensem nisso…

Por outro lado, sugiro a possibilidade de reabertura das universidades noutros pontos do país pelo facto de não registarem até ao momento nenhum caso da doença desde que se cumpram as medidas de segurança e se reduza o número de estudantes nas salas de aula e a carga horária. Outrossim, os estudantes, professores e outros funcionários provenientes do estrangeiro não tenham acesso as instalações neste período por precaução.

Por: Guilherme Gaf

Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/vnZGHtNCpXE


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