TV ZIMBO - VENDEU O ESPAÇO OU A ALMA?

A forma como a TV Zimbo está a permitir à IURD usar abusivamente o espaço comprado para insultar e enxovalhar o povo angolano e os seus dirigentes, remete-nos à várias e perturbadoras reflexões.

1. É verdade que uma estação emissora de TV precisa avultadas somas para operar; fazer televisão é muito caro. Mas será que por isso ela deve permitir que um anunciante use o espaço sem limites e como quiser?

2. A Lei da Publicidade é clara: nenhuma publicidade deve promover o ódio, homofobia, violência, nem deve atentar contra os valores sagrados da Pátria. E é isso precisamente que a IURD faz na Zimbo: começou por destilar a sua violência e ódio contra os pastores e "bispos" angolanos dissidentes, depois passou à ofensa verbal às autoridades do país e agora estende a campanha de ódio aos outros meios de comunicação social, entidades e sectores da sociedade civil que acham que não estão do seu lado.

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3. Por força da Lei de Imprensa, os órgãos de Comunicação Social são obrigados a promover a unidade nacional, a defesa dos angolanos e da angolanidade de forma absoluta e inegociável. Ora, ao permitir que as suas antenas sirvam de veículo para uma campanha claramente animada por brasileiros contra angolanos e, ainda por cima, brasileiros acusados de graves violações dos direitos humanos e crimes contra as leis angolanas, a TV Zimbo candidata-se a ver a sua licença cassada. Não é por acaso que a LAC não está a permitir isso.

4. É possível a TV Zimbo honrar o seu contrato com a IURD sem correr o risco deste atentado: é só exigir à IURD-Brasil que cumpra escrupulosamente o objecto do uso do espaço: a pregação do Evangelho de Cristo (que não é uma mensagem de ódio) e se abstenha de fazer política contra Angola e as suas instituições.

5. Não fazendo isso, a TV Zimbo torna-se cúmplice e culpada de fazer nos espaços vendidos o que jamais lhe seria permitido pela Lei nos espaços informativos. Ou, subreptíciamente é nesmo isso que pretende? Minar o executivo junto da Sociedade numa altura em que já tem que lidar com as chatices da pandemia na vida das pessoas?

Sobre o silêncio das autoridades, não comento; tenho vergonha...

Celso Malavoloneke


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