Combate à corrupção: Tulumba um trapaceiro corrupto que a PGR está fingir que não sabe dos seus crimes



Silvestre Tulumba Kaposse, é um antigo motorista de taxi  que depois de a sorte lhe bater as portas - pelas mãos do general Kundi Paihama – tornou-se num dos mais notabilizados empresários que opera no sul de Angola. Kaposse é oriundo de uma família pobre proveniente do município do Kipungo, província da Huíla, onde nasceu em 1981. 


No ano de 2016 no mês de Agosto, a empresa A S. Tulumba - Investimentos e Participações, Limitada viu aprovados pelo Governo, cinco contratos de investimento relativos a outros tantos projectos num valor total de cerca de 1,2 bilhões USD, de acordo com contas do Expansão a partir de uma resenha de diplomas publicados no mês passado da autoria do Ministério das Finanças.


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Dívidas e crimes  


O Lil Pasta News sabe que Silvestre Tulumba Kapose é apontado pela prática de diversos crimes económicos e de fraude financeira, tanto em Angola como em outros países, tendo mesmo sido julgado, com seu irmão, nos Estados Unidos da América.


Envolto em actividades consideradas como altamente polémicas, especialmente porque apesar de gostar de ostentar a sua riqueza com os mais caros luxos e mordomias, atirando na cara dos outros o poder da sua fortuna, Silvestre Tulumba é tido também por “vigarista” e de não gostar de pagar dívidas.


Tal é o caso das situações de incumprimento registadas no sistema financeiro angolano, especialmente no BPC e no BANC, o litígio nos Estados Unidos por quebra de contrato num negócio de aquisição e aviões, ou a investigação feita pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP) por causa de não pagar salários em atraso a trabalhadores portugueses da IMOSUL, construtora do seu grupo empresarial.


Porém, notícias dão conta de que, em contraste com a sua aparente sovinice, Silvestre Tulumba, e a família, é (são) conhecido (s) por exibir luxo, através, por exemplo, do Falcon do grupo que usa (m) para deslocações aos Estados Unidos e a outros países, bem como o uso de viaturas McLaren e Bentley Bentayga, por exemplo, em Lisboa.


Quanto ao caso nos Estados Unidos da América, o dito empresário Silvestre Tulumba Kapose e seu irmão Rafael Arcanjo Tchionga Kapose, foram condenados, em Junho de 2018, pelo Supremo tribunal de Nova Iorque, num diferendo que os opõe às empresas americanas de venda e aluguer de aeronaves, Shandra Investment e Dark Blue Aviation.


O contenciosodata de Dezembro de 2017, quando foi vendido aos dois irmãos, em Junho de 2016, um Falcon 7X. Após promessa de compra do luxuoso aparelho do construtor francês Dassault Aviation, os dois homens de negócios retrataram-se duas vezes provocando um prejuízo de 4,9 milhões de dólares à Dark Blue Aviation.


A Shandra Investment e a Dark Blue Aviation, acusaram os empresários angolanos de se recusarem a cumprir todas as suas obrigações contratuais, com relação aos custos de manutenção do jato.


Os irmãos Kapose foram condenados a pagar aos queixosos todos os prejuízos causados, além de multas e emolumentos judiciais.


Em Angola, entre outros litígios graves, o nome de Silvestre Tulumba Kapose, consta da lista de devedores do Banco de Poupança e Crédito (BPC), cujo nível de crédito mal-parado estimou-se em mais de 17% do PIB, na altura dos acontecimentos.


A dívida de Silvestre Tulumba no BPC, então nas vestes de deputado do MPLA, ronda os 517 milhões de dólares, logo atrás de outro deputado da mesma bancada e também empresário, Monteiro Kapunga, com cerca de 687,8 milhões de dólares.


Há também as denúncias de altos quadros portugueses da construção civil contra Silvestre Tulumbaao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, depois de uma investigação da Unidade Nacional Contra-Terrorismo da Polícia Judiciária.


Os referidos trabalhadores alegaram que a empresa angolana IMOSUL lhes devia milhares de euros em salários, após promessa de emprego em importantes obras públicas em Angola. Alguns deles estiveram vários meses no sul do país, em cidades como o Lubango ou Benguela, tendo passado dificuldades económicas, sem que as obras avançassem.


Contudo, este caso, que foi largamente divulgado, não foia única dor de cabeça parao “testa de ferro” do falecido general Kundi Paihama, pois muitas outras acusações de fraude e de peculato lhe têm sido atribuídas.


Ainda em Angola, há também o caso do Credisul- Banco de Crédito do Sul, propriedade de Silvestre Tulumba Kapose, que funciona desde o inicio do ano 2016. Apesar de ter sido considerado como um agente de credito a operar na região sul do país, desde que foi fundado, apenas é conhecidauma agência única em Luanda.


A este propósito, vozes têm-se levantado a questionar a idoneidade de tal instituição e o real motivo que levou à sua criação.


Fundado num momento em que a crise se agudizava no país e se aventavam mudanças no aparelho de Estado devido às eleições realizadas em 2017, propala-se que o Credisul – Banco de Crédito do Sul, sendo uma extensão do BANC, apenas tenha sido criado com o fim de “branquear capitais”.


Neste sentido, analistas do sector económico do país, imputam falahas ao Banco Nacional de Angola (BNA) de ter "esquecido” de fiscalizar o Credisul e o que realmente tem feito enquanto instituição bancária, já que a existência deste banco levanta sérias suspeitas e a opinião pública espera que o BNA esclareça publicamente a realidade e a importância que o mesmo tem para o sector bancário e económico do país.


Recorde-se que o Credisul- Banco de Credito do Sul, quando da sua fundação, nomeou para PCA, Maria do Céu Silva Rebelo Martins Figueira, uma bancaria portuguesa que anteriormente exerceu funções idênticas no BANC - Banco Angolano de Negócios e Comércio, uma instituição bancaria ligada ao general Kundi Paihama. Os administradores executivos eramDivaldo da Silva Pereira dos Santos e Katila Pereira Santos Rigal.


Já no Credisul, Silvestre Tulumba Kapose é representado por uma “testa de ferro” e sua familiar, Francisca da Conceição Câmia Kapose, no posto de Presidente da Assembleia Geral.



Início nos negócios


Tulumba Kaposse começou como taxista na cidade do Lubango, atividade que desligou-se em 2002, altura em que se juntou a um tio Francisco Abílio Lumbamba. Ambos passaram a dedicar-se na compra e venda de viaturas   e tinham  como principal cliente o governo provincial da Huíla. Na sequencia de um mal estar ele  afastou-se do tio pondo também fim a parceria comercial.


Agora, trabalhando sozinho, Silvestre Kaposse estabeleceu contatos com um antigo amigo do seu falecido  avo que estava a trabalhar no governo central  como ministro da Defesa Nacional, de sua graça, Kundi Paihama. O então ministro disponibilizou-se a injetar  dinheiro no seu negocio de compra e venda de viaturas  concretizando assim a sua expansão, na região sul de Angola.


Ligações com o general K. Paihama.


Apesar de ser conhecido como o “sobrinho de Kundi Paihama”, a verdade é que ambos não tem nenhuma ligação familiar.  Paihama foi apenas amigo do avo de Silvestre Tulumba Kaposse , ambos oriundos do  Kipungo.


A fama de ser “sobrinho” de Paihama surgiu em Abril de 2006, quando Tulumba completou 25 anos de idade e convidou o general Paihama. Nesta festa que se realizou no restaurante Enigma, o general Kundi Paihama pediu a palavra para enaltecer o jovem   empresário  aniversariante  e  seus  irmãos apresentando-os  como se fossem seus netos.


Paihama teria dito mais ou menos assim “estes aqui são meus netos, estão a dizer que eles vendem droga e estão envolvidos nos negócios da camanga, quem meter-se com eles vai se ver comigo”.


Nesta festa estavam gerentes bancários e outros empresários locais. Desde então as pessoas ficaram com a impressão de que os irmãos Kaposse fossem familiares diretos de  Kundi Paihama.


Paihama e Tulumba tem agora uma relação bastante privilegiada e de confiança. Sempre que o general viaja para a cidade do  Lubango é escoltado por  três carros da empresa do jovem empresário que o apanha no aeroporto. Os irmãos Silvestre tornaram-se também gestores das empresas de Paihama, na província da Huila.


Em 2010, Tulumba teria encurtado os contatos com  Paihama e ao mesmo tempo se aproximou ao então presidente da Assembleia Nacional, António Paulo Kassoma. Neste mesmo ano, a empresa de Tulumba, forneceu viaturas para os funcionários da Assembléia Nacional, num acordo firmado com Paulo Kassoma.


Expansão dos negócios


Em 2007, Silvestre Tulumba e os seus irmãos criaram a empresa de transporte SRR (Silvestre, Rui, Rafael), cuja atividade para além de venda de viaturas, era a transportação de combustível da petrolífera estatal Sonangol, para as outras localidades de Angola, com realce as Lundas. Nas eleições de 2008, a sua empresa vendeu carrinhas usadas para a campanha do MPLA.


Em Junho de 2009, foi criada a empresa privada Serviços Executivos Aéreos de Angola, Limitada. (SEAA) na qual Silvestre Tulumba foi o seu gestor principal. Em Outubro, deste mesmo ano a Embraer, empresa de avião brasileira anunciou a venda de três jatos usados para a SEAA. Tulumba foi citado pela agencia Lusa, na altura anunciado as rotas que os aviões iriam fazer em Angola.


As aeronaves foram inicialmente usadas para apoiar os governos províncias mas depois a SEAA faliu e as aeronaves foram vendidas para a uma empresa angolana  Air26, do dirigente do MPLA, Frederico Cardoso. A Air26 foi a falência a poucos anos ficando sem se  saber sobre os destinos dos aviões.


Desavença com os irmãos


Em 2010, os irmãos começaram a ter desavença. Rui Silvestre, 32 anos de idade, desligou-se da SRR, cuja gestão passaria então para o seu irmão Silvestre  Kaposse. O desentendimento entre os dois começou quando Rui faz uma viagem a Namíbia e Silvestre, por sua vez, teria encontrado neste período, a   esposa a conversar com alguém num hotel, no Lubango. Este julgou que a cunhada estaria a atraiçoar e passou a hostilizar-lhe  expulsando-a do meio familiar. Quando Rui chegou ao país discutiu com o irmão advertindo-o que ele não tinha   competências para tirar a sua esposa de casa e desde então a relação entre ambos esfriaram-se.


Rui Silvestre ficou com a CONSTERRA – empresa de construção, que ambos partilhavam e  passou a trabalhar com o governador provincial de Benguela, Isaac dos Anjos tendo se mudado para esta mesma província.


Por sua vez, Silvestre Tumbula criou, neste mesmo ano, a holding S.TULUMBA - Investimentos e Participações, Limitada congregando as suas empresas. Criou a Sul-Motor e tem também a IMOSOUL, empresa que diz-se ter ganho o concurso para construção da nova centralidade da cidade do Lubango.


O gestor principal dos seus negócios é Jeremias Miguel, 43 anos de idade, natural do Cunene. É conhecido como o seu homem de confiança.


Encontro com Presidente JES


Durante a campanha das eleições de 2012, o empresário Silvestre Tulumba organizou um almoço para uma delegação do MPLA, chefiada pelo Presidente Dos Santos que deslocou-se a província. O almoço foi realizado no hotel Serra Chela pertencente a Tulumba.


Neste dia do almoço, Silvestre Tulumba teve o privilegio de se sentar na mesma mesa ao lado de JES, o ex presidente de Angola. Diz-se que desde então, sempre que há eventos promovidos pela presidência angolana ou pelo MPLA, em Luanda ele passou a ser convidado.


Estilo de vida e reputação


Desde 2013, que mudou-se para Luanda. Estendeu a sua rede de contatos e aproximou-se com as deputada Tchizé dos Santos. Ambos viviam no mesmo condomínio, em Luanda apesar de se terem conhecido no Lubango.


Diz-se que gosta de estar no centro das atenções. A evidencia é apoiada nos seguintes pontos a saber:


-           Nas eleições de de 2008, ofereceu a cada governador provincial uma viatura de marca Land Cruizer.


-           Em Outubro de 2011, ofereceu 30 mil dólares a cada jogadora de basquetebol da seleção feminina de Angola que foram consagradas campeã africana.


-           Em Abril, deste mesmo ano, por ocasião da data do seu aniversario, no Lubango, convidou vários dirigentes do MPLA e Ministros idos de Luanda, muitos dos quais não eram conhecidos seus. Tulumba responsabilizou-se pela hospedagem no seu hotel Serra da Chela.


- Tem a sua disposição um avião Falcon, usado para fins particulares. Pelo menos é com este avião que teria efectuado uma viagem para os Estados Unidos da América.


De acordo com pareceres de figuras próximas, Tulumba, é uma pessoa que desaprecia ouvir conselhos. Porém apesar de ter estudado até a oitava classe, os amigos admiram o seu gesto de ter apostado na formação acadêmica dos seus irmãos mais novos despachando-os para o exterior. A saber: Rui kapose (Jurista), Rafael Arcanjo Tchiongo Kapose, Severiano André Tyihongo Kaposse “Chi” (formado em gestão no Dubai), Felix Kapose (Estudante em Portugal), e Jurema.



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